Haiti, o terremoto e a oportuna presença cubana
René Preval, presidente desta empobrecida nação caribeña, reconheceu publicamente Cuba como o estado que mais tem colaborado para enfrentar a emergência climática.
Em uma mensagem pelo aniversário 52 da revolução cubana o dignatario expressou que a ilha "a pesar de suas dificuldades, é o país que mais nos ajudou".
Preval agradeceu também pela formação a mais de 500 jovens haitianos como médicos e pela presença de especialistas dessa nação nos lugares mais recônditos deste território.
Minutos após o terremoto, de 7,3 graus na escala Richter, o pessoal médico proveniente de Cuba já estava em função de atender aos feridos.
Desde então não cessa de trabalhar a Brigada Médica, composta por profissionais de Cuba e doutores de outros países, graduados em faculdades cubanas de Medicina.
Os médicos e o pessoal de saúde desse país salvaram numerosas vidas de pessoas resgatadas após o tremor, que deixou mais de 220 mil mortos e ao redor de 300 mil feridos.
Hoje, Cuba une-se ao Haiti para honrar às vítimas do terremoto, no meio de uma nova luta: frear uma epidemia de cólera que já registrou um saldo de mais de três mil 790 mortos.
Atualmente, os Centros de Tratamento de Cólera onde trabalham os cubanos são os que mantêm o menor índice de letalidade, inferior a um por cento.
O trabalho desses colaboradores é destacada também por numerosas organizações internacionais.
Ban Ki-Moon, secretário geral da Organização de Nações Unidas, reconheceu a solidariedade cubana com Haiti, em uma sessão recente da Assembleia Geral.
Henriette Chamouillet, servidora pública da Organização Mundial de Saúde, também elogiou o papel que jogam esses profissionais neste país.
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Fonte: Prensa Latina