O senador também lamentou a morte de Dynéas Fernandes Aguiar, conhecido como Careca, e lembrou das manifestações comandadas por Dynéas, que foi um dos responsáveis pela reorganização do PCdoB.

“Ele foi, praticamente, podemos dizer assim, o fundador da nossa escola de formação de quadros dirigentes, uma escola nacional, que formou inúmeros militantes, dirigentes do partido”, afirmou.

Na nota lida pela senadora a direção do PCdoB lembra que Dynéas Aguiar dedicou 63 anos de sua vida “ao Brasil, ao povo, à luta pelo socialismo e à construção do Partido Comunista do Brasil”.

Nascido em 30 de janeiro de 1932, Dyneas Aguiar, conforme a nota, ingressou no Partido Comunista na juventude e atuou no movimento estudantil, sendo eleito presidente da União Paulista dos Estudantes Secundaristas (Upes) e, depois, da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes). Com o golpe militar de 1964, Dynéas participou da organização da resistência à ditadura.

“Dynéas era um dos últimos remanescentes daquela plêiade de bravos camaradas que, em 1962, de maneira ousada, se colocaram na tarefa de reorganizar o Partido Comunista do Brasil”, disse Vanessa.

“Ousadia que garantiu sua continuidade na trilha da revolução. Uma geração que atravessou décadas, a maior parte do tempo na clandestinidade, enfrentou prisões, torturas e mortes, e soube fazer triunfar a liberdade e a democracia com a qual hoje a nação se fortalece e na qual os trabalhadores elevam sua capacidade de união e luta. As bandeiras vermelhas da grande causa socialista inclinam-se em honra à memória deste digno e heroico combatente!”, diz o PCdoB na nota lida por Vanessa Grazziotin.

Dynéas foi também secretário de Cultura e vice-prefeito de Campos do Jordão (SP).