Segundo a coordenadora de Escola do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), Nereide Saviani, a formação política no âmbito de uma articulação de partidos de todo o continente, como é o Foro,  se insere na concepção histórica dos comunistas sobre internacionalismo proletário, consignado na tese da integração solidária da América Latina defendida pelo Programa Socialista do PCdoB.

 

Ela destacou que a Escola do PCdoB tem no currículo três níveis e todos eles abordam o princípio do internacionalismo proletário, inserido no contexto do Novo Projeto Nacional de Desenvolvimento (NPND), sustentado por quatro pilares: a soberania nacional, o progresso social a democracia e a integração solidária da América Latina.

O debate desta quinta-feira esteve centrado nos temas relativos à formação política. De acordo com Selma Rocha, da Escola Nacional de Formação do PT, a reunião apontou para a unidade das propostas, destacando que “é preciso sair do campo das preocupações e diagnósticos e partir para a ação e solução dos problemas”.

Entre as várias participações, foram apresentadas propostas de colaboração entre os partidos, que precisam entender a formação como fundamental, a criação de bibliotecas e videotecas virtuais, ação formativa em todos os países e subregiões.

Para a vice-presidenta da Fundação Perseu Abramo e uma das coordenadoras da mesa, Iole Ilíada, as entidades ali reunidas precisam “dar conta não só da formação como da elaboração política, para uso dos partidos e da sociedade também.”

 

Representantes do México apresentaram a proposta de os partidos se comprometerem em investir em uma estrutura mínima voltada para a formação, com autonomia e respeitando a grande diversidade regional.

Outras manifestações também ressaltaram a importância da utilização de novas ferramentas, principalmente a Internet, o investimento na juventude e as formas de diálogo e também um olhar investigativo, seja da história dos países, seja da atuação dos partidos.