“Evidentemente, os EUA estão dispostos a espionar a todo o mundo, sobretudo aos Governos dos países onde tem um alto grau de adversidade”, sublinha Carlos Aznárez. Neste contexto, vários países sul-americanos poderiam criar um sistema de comunicações para evitar a espionagem dos EUA na região. 

Uma plataforma com estas características deve ser posta em marcha imediatamente porque, como indica o especialista, “os EUA seguirão imiscuindo-se nos assuntos internos através da espionagem”. Entre o ‘grupo de risco’ de provocações de Washington se encontram certos países como Venezuela, Equador, Bolívia e Brasil.

Atualmente, os países da Unasul estão considerando o projeto de desenvolvimento de seus sistemas informáticos, e já se deram várias reuniões de especialistas para estudá-los.

O escândalo de espionagem pela vigilância à presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, que foi levado ao pleno da Assembleia Geral da ONU, “é realmente mais que uma provocação, é uma violação aberta da soberania”, indica o analista.

Diante das revelações da atividade da NSA, “os países devem unificar-se para frear esta insolência norteamericana contra a soberania de cada país”, conclui Aznárez. 

Publicado em Russia Today