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    Colunas

    Uma História Veneziana
    Uma História Veneziana

    LXXIII Ah, esses antiquados poetinhas Que, tentando pescar a própria Glória, Não pegam nada mais do que sardinhas, Porém não dão a mão à palmatória, E insistem – ah, esses bardos das mocinhas, Petrarcas de salão, a própria escória

    Amargos
    Amargos

    Sobreviventes dum barco que vem de longe naufragado divertem-se com os imbecis. Pois só os imbecis têm todas as certezas. 

    Um Velho
    Um Velho

    No meio do café ruidoso, sem ninguém, por companhia, está sentado um velho. Tem à frente um jornal e se inclina sobre a mesa. Imerso na velhice aviltada e sombria, pensa quão pouco desfrutou as alegrias dos anos de

    A grande dúvida pública
    A grande dúvida pública

          Às vezes tem-se a impressão de que na cúpula político-jurídica brasileira predominam os calhordas, os canalhas, os cínicos, os contraventores, os corruptos, os embusteiros, os espertalhões, os falsários, os fraudulentos, os impostores, os irresponsáveis, os larápios, os patifes, 

    Manejo de armas, esporte olímpico
    Manejo de armas, esporte olímpico

          A cada quadriênio, quando volta a ser realizada uma Olimpíada, volta também à mídia um discurso retórico que exalta todas as virtudes do evento, começando pelo estóico “o importante é competir”. Fala-se em saúde, solidariedade, cidadania… e uma

    A dentadas
    A dentadas

    Jeito de fêmea de semi-unir os lábios e com os dedos e ajuda da língua retirar do céu da boca um pedaço de pêlo arrancado – a dentadas – do púbis do macho. Verbos do Amor & Outros Verbos

    Anita
    Anita

          O que motivara minha partida para São Simão fora o projeto – infrutuoso – de comandar a construção de alguns escaleres, feitos de um único tronco de árvore, com o auxílio dos quais eu pretendia abrir comunicações com

    Milena
    Milena

    Gosto quando milena fala dos homens que comeu durante a noite é a única voz soante nesta cantina de repartição onde todos contam: do filho drogado do preço do pão do sapato carmim, exposto na vitrine da rua sicrano

    Amiga
    Amiga

    Deixa-me ser a tua amiga, Amor, A tua amiga só, já que não queres Que pelo teu amor seja a melhor, A mais triste de todas as mulheres.   Que só, de ti, me venha mágoa e dor O

    Wondering
    Wondering

    ciranda de farrapos em linha reta   tudo sovino pregoeiro do fim da feira cavalgo o lento hipopótamo – Por que cê não funciona mais? musa minha, picada de mosquitos, a rua é hostil para mágicos eu não quero