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    Nunca nada
    Nunca nada

    “Nunca dirija um carro se estiver morto”. Jamais o desloque por ruas e estradas se não estiver dentro – aceso, dentro de si mesmo, como um incêndio. Nunca fale em tom solene e grave estando certo de que o

    A Cruz da estrada
    A Cruz da estrada

    A meu amigo E. Jary Monteiro    Se vagares um dia nos sertões, Como hei vagado – pálido, dolente, Em procura de Deus – da fé ardente Em meio das soidões… Se fores, como eu fui, lá onde a

    Desejos
    Desejos

    Belos corpos de mortos que nunca envelheceram, com lágrimas sepultos em mausoléus brilhantes, jasmim nos pés, cabeça circundada de rosas – assim são os desejos que um dia feneceram sem chegar a cumprir-se, sem conhecerem antes o prazer de

    Noveleta – nova continuação
    Noveleta – nova continuação

          Dentro do ônibus, encaracolado no fundo da poltrona, reconstituía rostos.       A velha, com seu queixo protraído, a pele curtida, os olhos de um castanho baço, líquido, caindo para o esverdeado, duros como a certeza, certos como juízes.

    Chico Buarque e as letras do Brasil
    Chico Buarque e as letras do Brasil

    Na obra do compositor, a densidade poética e o destino da literatura brasileira       No início dos anos 60, não parecia haver mais cacife em nossa vida literária para gerar um autor que evidenciasse o nervo da nação, na

    Abre mais que agora vai…
    Abre mais que agora vai…

          Democracia representativa, politicamente correto, manteiga com Marlon Brando e tudo, vai… e, se quiser vai mais… uma estátua com espada e tudo, uma vida inteira detrás da caixa registradora, vai… doeu? De noite eu rondo a cidade…      

    Máximo Górki
    Máximo Górki

          Máximo Górki é o romancista dos vagabundos, dos párias, dos miseráveis. É o romancista das sarjetas, da má vida e da fome. A obra de Górki é peculiar, espontânea, representativa deste século de multidões, do Quarto Estado e

    Jornal, que paixão!
    Jornal, que paixão!

          A primeira vez que entrei na sede de um jornal foi em 1936, levado pela mão de meu pai. Foi no Corriere della Sera, em Milão. Eu tinha 12 anos de idade (a partir desta informação não é

    Galo-das-Trevas
    Galo-das-Trevas

    Segunda Parte: O Branco e o Marrom Capítulo II: Belorizonte Belo (…) Depois o tratamento e o porquê de cada remédio. Mostrar como se acompanha um caso, como se reexamina cada dia para armar a “atalaia da Vida contra

    Soneto XVIII
    Soneto XVIII

    Se te comparo a um dia de verão És por certo mais belo e mais ameno O vento espalha as folhas pelo chão E o tempo do verão é bem pequeno. Às vezes brilha o Sol em demasia Outras