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    Colunas

    O percurso da dor
    O percurso da dor

    A intimidade exposta à mesa baila entre artigos e esbarra na mesa fria a lei tem filhos e passeia no recreio como falar de liberdade com esta cerca em tua sala? dentro dos lares a dor tem cara de

    A triste partida
    A triste partida

    Setembro passou, com oitubro e novembro Já tamo em dezembro. Meu Deus, que é de nós? Assim fala o pobre do seco Nordeste, Com medo da peste, Da fome feroz. A treze do mês ele fez a experiença, Perdeu

    Como nasce o poema
    Como nasce o poema

          Para que, ou a quem tenta falar alguém que se dedica a escrever poesia? E por que ainda insiste em fazê-lo, sabendo ser seu ofício tido como de inutilidade pública? Para que serve a poesia? A quem se

    Iniciação
    Iniciação

    – Meu pai, o que é a liberdade? – É o seu rosto, meu filho, o seu jeito de indagar o mundo a pedir guarida no brilho do seu olhar. A liberdade, meu filho, é o próprio rosto da

    Fortuna
    Fortuna

    pra São Paulo fazer a vida foi no enterro só sem oh três coveiros longe a família arfa o último depósito

    Diário de bordo
    Diário de bordo

          Porta aberta: O espaço público é público sem o público? (pensa cabeça pensa)       Sala de ensaio: (A atriz caminha descrevendo um oito e um des-oito no espaço) “Infinito… desinfinito… infinito… desinfinito…”       15 minutos para o intervalo:

    Por você por mim
    Por você por mim

    A noite, a noite, que se passa? diz que se passa, esta serpente vasta em convulsão, esta pantera lilás, de carne     lilás, a noite, esta usina no ventre da floresta, no vale, sob os lençóis de lama e

    O amor acaba
    O amor acaba

          O amor acaba. Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a pulsar; de repente, ao meio do cigarro que ele

    Passeio na Paulista
    Passeio na Paulista

    Mais que uma avenida és uma estrada de sedução. Mais do que um par, Tens uma centena de olhos verdes. Mulheres belas, mestiçagens várias. Uma judia com ancas cariocas, Uma japonesa com seios africanos. E uma negra com olhos

    Somos responsáveis?
    Somos responsáveis?

          Enfim, todos ficamos contentes com o início de mais um ciclo na história da política brasileira e, com todo ardor, desejamos o melhor dos mundos possíveis para os próximos anos, seja no plano pessoal ou no coletivo. A