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Política econômica e autonomia do Estado
Política econômica e autonomia do Estado

Ao ganhar as eleições em 2002, Lula assumiu uma estratégia de manter a política econômica no que diz respeito a seus fundamentos: as políticas monetária e fiscal. Há muitas explicações para tal opção. Elas abrangem uma escala de variantes

Dialética II
Dialética II

Mudar o mundo! Longa trajetória. Veterana luta. E o quanto o mundo já mudou! E mesmo tendo se transformado tanto, Quanto permanece velho e arcaico! As Delícias do Amargo & Uma Homenagem poemas – Adalberto Monteiro Editora Anita Garibaldi,

Pra quê? (segunda parte)
Pra quê? (segunda parte)

      – Áe!!       – Desculpe. Doeu muito? Desculpe. Só um instante. Pronto. Bochecha… isso. Pode cuspir.       – Ô, do'tô, iá é a 'ercêa 'ez…       – Desculpe. Vamos fazer o seguinte… Você volta semana que vem. Melhor. 

Pra quê?
Pra quê?

      Formada em direito, Maria Ondina tinha uma visão muito objetiva da vida. Sua pergunta predileta era "pra quê?". Tudo tinha que ter um sentido muito prático; nada poderia significar um mínimo de desperdício.       Seu noivo, Amarildo, a

Desacato
Desacato

      Salvador, Bahia. Ônibus lotado como o quê, sobe uma dona zungando com as compras numa sacola abarrotada. De degrau em degrau, lá vem ela depositando a matula no chão:       – Licencinha, licencinha. Brigada, viu? Licencinha.       Chega

Na Capital Federal, uma tarde
Na Capital Federal, uma tarde

      Jovaldo fumava seu cigarro diante do café como quem se despede da vida. Franziu o cenho na última tragada, segurou-a nos pulmões, soltou a guimba no chão e a esmagou demoradamente enquanto expelia a fumaça com força.      

Aniversário
Aniversário

Comemoram-se datas de golpes e revoluções. Fundações de vilas e cidades. Ao som de bandas de música, Com desfiles militares festejam-se As descobertas de ilhas e continentes. Comemoram-se natalícios de santos e heróis. No meio da multidão danço e

O burocrata neófito
O burocrata neófito

      Dorme congelada no peito a idéia de si. Caminha pela avenida edificada como se pudesse conter-se nos prédios e ampliar-se pela escuridão. Quando da ciência do mundo, não imaginava estar ali, no centro do poder, lutando contra titãs

Particípio passado
Particípio passado

Louvamos tanto o pretérito, As frutas dos pomares remotos Seriam sempre as mais suculentas. Tanto são louvadas as cenas Do particípio passado Que só há um juízo adequado: Ele seria mais-do-que-perfeito. Entretanto, se das tumbas do tempo Ele emerge

Feliz Ano Novo
Feliz Ano Novo

No primeiro ano deste século novo, A guerra, velha inimiga da humanidade, Cobre de cinza o céu da Terra. Mas se o solo do futuro foi ferido Por esta arcaica chaga, o grito das gerações passadas Une-se ao brado