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A FLOR E A NÁUSEA
9 de março de 2012A FLOR E A NÁUSEA Preso à minha classe e a algumas roupas, vou de branco pela rua cinzenta. Melancolias, mercadorias espreitam-me. Devo seguir até o enjôo? Posso, sem armas, revoltar-me? Olhos sujos no relógio da torre: Não, o tempo não chegou de completa justiça. O tempo é ainda de fezes, maus poemas, alucinações […]
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A Lavadeira
8 de março de 2012A Lavadeira Essa Mulher… Tosca. Sentada. Alheada… Braços cansados descansando nos joelhos… olhar parado, vago, perdida no seu mundo de trouxas e espuma de sabão – é a lavadeira. Mãos rudes, deformadas. Roupa molhada. Dedos curtos. Unhas enrugadas. Córneas. Unheiros doloridos passaram, marcaram. No anular, um círculo metálico barato, memorial. Seu olhar distante, parado […]
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Caminhos do menino Alfredo
7 de março de 2012Caminhos do menino Alfredo Do rio Arari, na vila da Cachoeira, ilha do Marajó; o filho de dona Amélia com major Alberto ganhou o mundo, paresque. Esse camarada está me saindo um andarinho e tanto, com o tal caroço de tucumã na mão à modo de talismã. Está parando agora no Rio de Janeiro, na […]
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