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A arte
10 de setembro de 2015Sim, a obra sai mais belado árduo trabalho adverso, seja elamármore, esmalte ou verso. A afetação recusa! Para andares direito, ó Musa, calça um coturno estreito. Foge ao ritmo usado que, de tão cômodo, é calçado que serve em qualquer pé. Deixa a argila, estatuário, que entre […]
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As Cartas
10 de setembro de 2015Há cartas que não se respondem. Há cartas pálidas como uma rosa aberta e que se esfolham em nossas mãos. Há as que demoram e chegam no Outono, e têm gosto de mar, de cinza e esquecimento. Há inesperadas, que voam sobre campinas baixas e são como a chuva amarga e os temporais. Outras são […]
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Poema do Ferro e do Sangue
10 de setembro de 2015Esqueceram os campos revolvidos onde vegetam perdidos os ossos obscuros calcinados de dez milhões de mortos. Esqueceram as cruzes improvisadas erguendo para o alto preces de galhos retorcidos. E esqueceram o rumor das granadas revolvendo a terra e os vivos devorando os mortos destruindo. Na cabeça do homem só existe o rumor […]
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