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O Cemitério Marinho
Paul Valéry19 de março de 2015O Cemitério Marinho Esse teto tranquilo, onde andam pombas, Palpita entre pinheiros, entre túmulos. O meio-dia justo nele incende O mar, o mar recomeçando sempre. Oh, recompensa, após um pensamento, Um longo olhar sobre a calma dos deuses! Que lavor puro de brilhos consome Tanto diamante de indistinta espuma E quanta paz parece […]
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Os Homens Ocos
T.S.Eliot13 de março de 2015Os Homens Ocos Nós somos os homens ocos Os homens empalhados Uns nos outros amparados O elmo cheio de nada. Ai de nós! Nossas vozes dessecadas, Quando juntos sussurramos, São quietas e inexpressas Como o vento na relva seca Ou pés de ratos sobre cacos Em nossa adega evaporada Fôrma sem forma, sombra sem […]
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Chagas Dória
Oswald de Andrade10 de março de 2015Chagas Dória Picassos na parede branca E mais nada Sob o teto de caixões Mas na sacristia Uma imagem barbuda Arregalada de santidade Me esperava como uma criança de colo Oswald de Andrade – caderno de poesia do aluno Oswald (poesias reunidas)
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