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Poemeto jocoso com pretensões a alegoria
1 de fevereiro de 2006Minha vizinha, Aurora, poderia ser bela como bela seria uma abóbora: surpreendê-la bastaria em certa travessa; n'alguma hora. Todavia sua beleza está mais para promessa poesia obra cuja ciência ou a apressa, ou a demora; ou a esplende, ou a aborta.
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Indagações em torno do tema revolução
25 de janeiro de 2006Há quanto tempo ela não atravessa essa porta e diz "Cheguei!", contente e calma? Em qual dos tempos foi que a deixamos assim: expectante, pasma? Pra que hora mesmo ficou reservada sua aurora? A quem cabe despertá-la agora?
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Férias vencidas
10 de janeiro de 2006Péssimo, o meu estado de espírito. Cansado de tanta lida, tanto trampo, tanta agonia – de prazos, metas, dívidas, compromissos sociais – amanheci disposto à indisposição. Intolerante, respondo monossilábico a cada questionamento. "Não" é o que mais digo. E dispenso um ar de tédio quando me comunicam o óbvio. Mesmo assim, Marília resolve […]
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