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Prosa@Poesia
Detalhes em vermelho e cinza

Detalhes em vermelho e cinza

Sinto os dias como engrenagens carcomidas Que rangem descompassadas gritando a insignificância da vida Meus pensamentos desesperados criam enorme tumulto em minha cabeça enquanto minha poesia aparece como o sorriso do gato de Alice, sempre por ali… sempre ciente

Juventude vermelha

Juventude vermelha

Nunca fugiste da luta Ou temeu a própria a morte Ao contrário considera sorte Com teu sangue afirmar tua conduta Pelo amor que se encerra Em teu peito juvenil Haverá o socialismo nesta terra Ou morrerá pelo Brasil! Pois

NĂ£o terminar a carta

NĂ£o terminar a carta

      Vieram de outras vidas e mortes, de outras paisagens e mundos inefáveis aos sentidos do humano. Estão em continuidade do processo de renovação e aprendizagem. Pois o ofício de viver é uma vasta viagem da qual não temos

Panelas e panelinhas

Panelas e panelinhas

      Nossa geração está se despedindo de muitas coisas. Não é só a juventude que escorreu por calçadas, becos e alamedas de sonho. Despedimo-nos de coisas simples, presas apenas ao mínimo olhar cotidiano. O vendedor de raspadinha, uma mistura

Indigente

Indigente

      Não saberia inventar a própria morte. Com esforço, compõe algo próximo da felicidade. Não se dá por satisfeita, é certo, mas o que fazer diante de tanta indigência, e fome, e tão pouca sorte?       Sim, porque a

Antes do ataque

Antes do ataque

Quando se vai para a morte – canta-se (mas se pode chorar,    antes).  O mais terrível do combate: a vigília do ataque. A neve – furos – em torno, enegrecida de minas. Estrondo – o amigo que tomba. A

Matutano

Matutano

Ah, muié! Nóis tinha tanto amô E fumo brigá desse jeito! Acabamo por separá!!! -O que foi que desandô? Ocê num mi qué mais; Si ocê num me qué, Eu tamén num quero! Tudo si acabô, sim sinhô E

Batalha naval

Batalha naval

      – Marineide, quêde minha escova?       – Oxente. E não taí na pia?       – Tivesse, eu tava perguntando?       – Deixe de sê grosso, Elia. Custa muito sê educado, é? Pois olhe a escova aqui, seu entojado.

A passeata na avenida

A passeata na avenida

Lá vem… os estudantes chegando, imponentes, um ao outro se enlaça, sobre a avenida, a passeata, passa Irreverente corrente que segue marchando. Avançam em um coro que pede, novas manhãs de sol e socialismo, novos rumos que nos sirva