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Prosa@Poesia
Novos dias

Novos dias

"Este ano vai ser pior… Pior para quem estiver no nosso caminho". Então que venham os dias. Um sorriso no rosto e os punhos cerrados que a luta não pára. Um brilho nos olhos que é para rastrear os

gapuiando a HistĂ³ria

gapuiando a HistĂ³ria

      O basilar verbo 'gapuiar', da amazonidade mais antiga, entrou de contrabando na língua de Camões pelas criativas mãos do pescador original da boca do Amazonas e astúcia do caboco (kaa bok) comedor de peixe moqueado e farinha d'água.

Haicai

Haicai

o haicai tem mais silêncios do que palavras um por página

Manual de sobrevivĂªncia em 2009

Manual de sobrevivĂªncia em 2009

      Se você sobreviveu até aqui não deve se aventurar no próximo ano de mãos vazias. Deve conduzir, mesmo que informalmente, algum roteiro, mapa ou atalho. As armadilhas, cascas de bananas e balas perdidas continuarão se espalhando pelos caminhos.

A quem a AmazĂ´nia pertence?

A quem a AmazĂ´nia pertence?

  ***          Não há lugar mais oportuno, nesta hora, do que nossa Amazônia bem brasileira para renascimento da utopia do tremendão tupinambá. Aqui veio parar e viveu seus últimos dias o mito da Yvy Marãey: a procurada

O emplastro Braz Cubas

O emplastro Braz Cubas

“Para azia ou melancolia, use o emplastro Braz Cubas – um emplastro de verdade, para toda a eternidade”. (Machado de Assis) Quando tudo der errado e a vaca for pro brejo, Marcela nos amará enquanto durarem nossos cem contos

MSN

MSN

Cliquei na tua ausência, só para marcar presença Fui buscar palavras Para marcar um espaço, um pedaço do seu dia… Vazio. Fui catando cada verbete solto Cada palavra não dita Cada presença não tida… Vazio. Fiquei vazia. Fechei a

Boas Festas

Boas Festas

Ano Novo, quanto o povo trabalhou prá que nascesses assim, uma manhã azul e um sol vermelho de linda aurora. Ano Novo, mas o operário que fabricou o trator, que arou a terra em que foste cultivado; o lavrador

Primeira carta de Pecusburgo

Primeira carta de Pecusburgo

      Lamento. As cartas escritas à mão estão desaparecendo. Poucos ainda usam as mal traçadas linhas. Tenho um amigo insistente que, periodicamente, me remete uma de suas prolixas missivas. Resolve comentar acontecimentos, leituras e até seus já veranosos romances.