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Prosa@Poesia
Acerto de contas

Acerto de contas

      Viver é jogo rápido, dizem. Não dá pra investir. Pode vir aí uma crise maior, acidente fatal, um câncer… E lá se foi toda poesia. Basta ir à feira, pra ver o que custa ficar vivo. E a

Ai! Se sĂªsse!…

Ai! Se sĂªsse!…

Se um dia nós se gostasse; Se um dia nós se queresse; Se nós dois se impariásse, Se juntinho nós dois vivesse! Se juntinho nós dois morasse Se juntinho nós dois drumisse; Se juntinho nós dois morresse! Se pro

Dizeres da tristeza

Dizeres da tristeza

Tem tristeza com remorsos do que poderia ter sido, e que não foi Tem tristeza que põe mesa para a festa de estar grávida de si mesma Tem tristeza que não é aceita, mas vai chegando e se ajeita

Abertura

Abertura

Falso Profeta, insone, Extraviado, Vivo, Cego, a sondar o Indecifrável: e, jaguar da Sibila- inevitável, meu Sangue traça a rota desse Fado. Eu, forçado a ascender, eu, Mutilado, busco a Estrela que chama, inapelável. E a pulsação do Ser,

Dulcinéia e o Cavaleiro

Dulcinéia e o Cavaleiro

Mais forte que o carmin que na tua boca insana me atormenta Mais perfumada que a mais linda aurora que o criador me há reservado Rendo-me a teus pés indômita Dulcinéia Diga-me nesse instante: -Por que me tens tentado?

Poema para quem quer pouco

Poema para quem quer pouco

Para a resistência iraquiana Aviões cospem fogo e mancham a face da humanidade. Tanques avançam pelo deserto e levam a morte à civilização. Homens atiram e (se) desumanizam. Mártires resistem, a tempestade ajuda O que desejam homens, tanques e

Adeus a Modesto Gomes

Adeus a Modesto Gomes

      Encontro no corredor da Universidade Católica o professor, indigenista, Mário Arruda. Fala com entusiasmo de seu trabalho. Recorda um filme sobre Chico Mendes, o mártir da causa da floresta amazônica. Tira de suas memórias uma frase do seringueiro

Beleza triste

Beleza triste

Homem negro, liberto Luta e canta sua cultura Capoeira lenta Jogada no chão O lamento da capoeira angola É de saudade e libertação Pássaro negro, vistoso Canta triste e lindamente Pássaro preso Destituído de visão O canto do assum

O café da janelinha

O café da janelinha

      Pedro II, me surpreende a cada dia pela hospitalidade, pela generosidade e pela criatividade.              A minha paixão por Pedro II, é cantada em prosa que sempre se derrama em poesia.                         Este final de semana,