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Prosa@Poesia
Palmeira

Palmeira

Coqueiro, buriti, babaçu, tucum, pati… Bela de muitos nomes. Para todos os usos: teto de casa, suco de bebida, roupa e rede, arco de índio. Penteada. Despenteada. Pente do próprio vento. Leit-motiv de canção americana. Estandarte de todas as

SeparaĂ§Ă£o

SeparaĂ§Ă£o

Separada definitivamente de mim Igual essas tenebrosas denúncias de Que roubam crianças E retiram-lhes Um pulmão, o baço, um rim.    As delícias do amargo & uma homenagem: poemas Adalberto Monteiro Editora Anita Garibaldi – edição 2005 Adalberto Monteiro,

Tributo a Josué de Castro

Tributo a Josué de Castro

José Apolônio de Castro morreu de tristeza como impávido expatriado Que mal fez ele ao povo ou à pátria que tanto amava?  O crime de abrir os olhos do mundo à geografia da fome nordestinada? Ou a coragem camicase

As linhas da mĂ£o

As linhas da mĂ£o

      De uma carta jogada em cima da mesa sai uma linha que corre pela tábua de pinho e desce por uma perna. Basta olhar bem para descobrir que a linha cotinua pelo assoalho, sobe pela parede, entra numa

ALARME FALSO

ALARME FALSO

AVISEM AS FORÇAS ARMADAS! ACORDEM O PADRE E O PORTEIRO! ALERTEM AS TROPAS DE TAREFAS ESPECIAIS! MOBILIZEM OS TELEFONES FIXOS DA MÃE, DA SOGRA, DOS BOMBEIROS E DO CORONEL! DESPERTEM O MOTORISTA DA AMBULÂNCIA! DEIXEM DE SOBREAVISO A POLÍCIA

SĂ³ por hoje…

SĂ³ por hoje…

(Para aqueles que descobriram que a vida pode deixar de ser a arte de complicar a própria vida e para aqueles que ainda sofrem nas masmorras da dependência, nas proximidades da esquina. Da morte. E. M. K. J.). Passa

Eu sei, mas nĂ£o devia

Eu sei, mas nĂ£o devia

      Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.       A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista,

Mimetismo

Mimetismo

As ondas insuportavelmente abafadas que embaçam a paisagem São as mesmas que se entranham em minhas malemolentes víceras E caracterizam a indiferença deste domingo cinza-tédio Enquanto abominava o rerato azedo da apatia humana Uma fração de gesto impetuoso arrebatou

CanĂ§Ă£o ExcĂªntrica

CanĂ§Ă£o ExcĂªntrica

Ando à procura de espaço para o desenho da vida. Em números me embaraço e perco sempre a medida. Se penso encontrar a saída, em vez de abrir um compasso, projeto-me num abraço e gero uma despedida. Se volto