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Prosa@Poesia

SĂ³ faltou a cicuta

Não se espante, meu irmão, porque os dominantes nunca dormiram desde os primórdios da sociedade humana.         Não se espante, meu irmão, porque sempre se alternaram, aos tempos de bonança, as forças de ferro dos que dominam.   Entre

Homenagem a Thiago de Mello: 90 anos de vida poética

Os silêncios entre récitas e as palavras favoritas do poeta, como liberdade, solidariedade, justiça, eram tão palpáveis quanto o rufar de corações na plateia, comovida pelo espetáculo raro que subiu ao palco histórico daquele repositório da maior coleção de

SaudaĂ§Ă£o aos noventa anos do poeta Thiago de Mello

O abraço afetuoso da Fundação Maurício Grabois a todos e a todas. Sejam benvindos a esta noite de alegria, noite da festa dos 90 anos do nosso poeta amado, Thiago de Mello, noite de celebração, de enaltecimento de sua

O amor calado

Ainda que o canto desça, de atropelo como abelhas no enxame alucinante em torno a um tronco, e me penetre pelo ouvido, em sua mĂºsica incessante,   juro a mim mesmo: nunca hei de escrevĂª-lo. Hei de fechĂ¡-lo em

Da outra estaĂ§Ă£o

I Menino apenas afeito Ă  poesia saiu para a visĂ£o dos muros com seus olhos verdes de um arrozal em crescimento para o delĂ­rio das aves. Seus grandes olhos verdes postos no umbral da infĂ¢ncia tardia irrepetida. Pleno impossĂ­vel,

Quase um haicai

Quando as nuvens envolvem a lua lhe emprestam xales bordados SĂ£o rendas crivadas de gotas Cristais de chuva roubados Esvoaçam ao frescor do vento Embalam as luas no tempo Como nunca havĂ­amos sonhado…

MonĂ³logos de SatanĂ¡s

— É esta a regiĂ£o, Ă© este o clima, Ă© Ăªste o solo desolado e triste que pelo CĂ©u havemos de trocar, deixando pela erma escuridĂ£o todo o esplendor da luz celestial? — diz o Arcanjo vencido – Sendo

Liberdade

Nos meus cadernos de escola Nas carteiras e nas Ă¡rvores Nas areias e na neve Escrevo teu nome   Em toda pĂ¡gina lida Em toda pĂ¡gina em branco Pedra papel sangue ou cinza Escrevo teu nome   Em toda

A Lua

A Lua

A Lua declarou prĂ¡ mim: AmanhĂ£ farĂ¡ sol, O horizonte vermelho diz, Dependo dele Pra te fazer feliz…   Eu respondi a ela Que todos estamos ligados De uma pedra a um sorriso E nĂ£o me importa se foi

Os 70 anos do sr. Kimura e o caminhĂ£o vazio

Meu colega sempre dizia da inteligĂªncia e sabedoria do pai, que ele era muito quieto e que, de quebra, gostava imensamente de cozinhar. Claro que aceitei o convite. No outro dia, meu colega me perguntou se eu gostava de