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Prosa@Poesia
A busca

A busca

A esta hora da vida, procurar, procurar… Mas onde te encontrar? No mar? No luar? Num bar? Numa avenida? Numa festa? Numa regata? Numa passeata? No deserto ou no meio da multidão? Em Vênus ou, mais distante, em Plutão?

SilĂªncio

SilĂªncio

      Era um sujeito calado. Poucas foram as vezes em que ouviram sua voz, e  nunca testemunharam de sua lavra algum juízo, ou mesmo mera opinião emitida. Sempre o viam ali, sentado na roda, atento sempre – mas, mudo.

alguma coisa

alguma coisa

estou sem fósforos. as molas de meu sofá estouraram. roubaram minha maleta. roubaram minha tela a óleo de dois olhos rosados. meu carro quebrou. lesmas escalam as paredes de meu banheiro. meu coração está partido. mas as ações tiveram

O Milton

O Milton

      Corria o ano de 1967. Todas as tardes de domingo, jovens de todas as regiões de São Paulo, algumas de outras partes do país, andavam aos magotes por São Paulo, especialmente na Avenida Consolação, onde se localizava o

Luciano vale um poema

Luciano vale um poema

um homem vale um poema quando a fraternidade é bandeira a liberdade é lastro e a luta é uma forma de dizer amor um homem vale um poema quando a igualdade é o todo a diversidade é ritmo e

Paradoxo

Paradoxo

Fuçando o baú das metalinguagens Me vi buscando verbetes, palavras, termos e significados Dicionário nenhum me servia Lembrança qualquer me surgia Continuei remexendo a gramática dos versos Procurando em cada semântica um sucesso Qual nada! Fracasso e retrocesso! Corri,

Otelo, o Mouro de Veneza

Otelo, o Mouro de Veneza

(…) Otelo. Digníssimos, e muito Poderosos, Nobres Senhores e meus bons Patronos: que a êste ancião raptei a filha, é certo; que a tomei por espôsa, é também certo. Tôda a larga extensão da minha culpa daí não passa.

CrĂ¢nio nu

CrĂ¢nio nu

As estrelas são corpúsculos de sal E a lua é o crânio nu de um animal. O cinza das chaminés Vem da queima de meus irmãos. Enquanto tenho vida Escrevo, amo e conspiro.    As delícias do amargo &

Semeador, mas sem liberdade

Semeador, mas sem liberdade

Vai, semeador, semear tuas sementes* Semeador, mas sem liberdade, Trabalhei da alba à escuridão; Com mão sem mancha e sem maldade Contra as rédeas da escravidão Joguei a semente da vida. Mas foi só jornada perdida, Propósito bom e