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Prosa@Poesia
Beleza perfeita

Beleza perfeita

Quero escrever a alma desta hora, como quem prega na lapela de festa a borboleta última – creme, limão, canário – que acaba de pulsar entre meus olhos bêbados de formosura… A beleza perfeita destas águas amigas; a vida

Mas o quis

Mas o quis

Quando nasci, me disseram Lá do alto Vai por aqui que é garantido Li um letreiro Mais verdadeiro A vida: apólice de intenções E não adianta chamar a polícia Eu desejara ser uma arara E viver nonsense e verde

Felicidade

Felicidade

      Descobri que nas noites frias as palavras pulsam afetos adormecidos. Descobri em Monteiro Lobato, uma verdade que iluminou minha infância. Descobri que o beijo é a chancela de uma estação. Descobri que amar é acordar com gosto de

A felicidade

A felicidade

A felicidade às vezes vem vespertina E não dura uma tarde. A felicidade às vezes está à nossa volta E à procura dela Saímos pelo mundo dando voltas. A felicidade talvez nem exista, Talvez seja somente O nome de

Poema de andar pensando

Poema de andar pensando

Posso dizer que a melhor porção de mim é quem amo? Talvez. Mas não posso dizer que sou o que amo – não assim, peremptoriamente, integralmente, como quer este personagem,                 este filme,                 este astro. Amar é verbo

Haicai

Haicai

vento seco chão de pétalas chuva de primavera

MĂ£o negra

MĂ£o negra

no âmbar de meus segredos eu carrego uma mão negra por onde escorrem guerras e companheiros feito areia entre os dedos eu carrego uma mão negra raiz da américa latina antibiótica mão luz e boca da malária da pele

Da amizade

Da amizade

Jamais teve um amigo. Um dia quase teve um. Certa vez o que lhe sempre fora solidário, O tratou de forma estúpida e má. E ele, muito ferido, afastou-se do pretendido. Nunca aprendeu conjugar o verbo perdoar. Morreu só,