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Prosa@Poesia
Mentiras

Mentiras

Ai quem me dera uma feliz mentira que fosse uma verdade para mim! J. Dantas Tu julgas que eu não sei que tu me mentes Quando o teu doce olhar pousa no meu? Pois julgas que eu não sei

Carta Ă  sobrinha

Carta Ă  sobrinha

      Acho que era uma tarde. Ele chegou à casa da sogra e encontrou um pacotinho. Era uma menina. Um bebê pequenino. Não sei como foi parar em seu colo. Sei que depois de algum momento, ela estava debruçada

HistĂ³ria abaixo

HistĂ³ria abaixo

– desça mais, lá mais abaixo tudo vale quanto pesa e muito mais pesa o que a libra despreza. – o fantasma é feito de estanho; o nirvana é feito de níqueis; o sonho é feito de mármore;  é

Madrinha de fogo

Madrinha de fogo

      O colorido das bandeirolas, enfeitando a varanda, anunciava que o Sítio Esperança estava em festa.              Era junho, mês de arraial!  Mês que reverenciamos nossos Santos – Santo Antônio, São João e São Pedro.              Final

Autopsicografia

Autopsicografia

O poeta é um fingidor. Finge tão completamente Que chega a fingir que é dor A dor que deveras sente. E os que lêem o que escreve, Na dor lida sentem bem, Não as duas que ele teve, Mas

Breu

Breu

      Não estou enxergando nada, estamos numa caverna?       Não. Estamos num congestionamento dentro do túnel.       Nesse caso, por que não vejo o ponto de luz da saída?       A saída está distante e lá fora também não há

O duro cerne da beleza

O duro cerne da beleza

O mais esplêndido não é a beleza, por profunda que seja, mas a clássica tentativa de beleza, em meio o charco: a estrada interrompida, abandonada quando a nova ponte finalmente entrou em uso. Ali, de ambos os lados de

Rua Perdida

Rua Perdida

Já estou velho nesta cidade Mas nunca minha vida havia Se deparado com aquela rua. Nada sabia daquele alpendre quase azul. E nem daquele canteiro de roseiras tão idosas Quanto a senhora que o rega toda manhã.   As