Quem vĂª um monte de espumas
Quem vê um monte de espumas, é bem meu verso o que vê: é meu verso um monte, e é também um leque de plumas. Meu verso é como um punhal cujo punho é florescente: é meu verso uma
Quem vê um monte de espumas, é bem meu verso o que vê: é meu verso um monte, e é também um leque de plumas. Meu verso é como um punhal cujo punho é florescente: é meu verso uma
estou-me doendo quebrando por dentro desse jeito mansim que eu sou um cara ferido felino de gestos contidos e sonhos perdidos vem, meu bem matar essa miséria senão fico aleijado triste de marre deci sem um tostão furado vem,
Esse prazer de me deliciar com as lembranças me faz ouvir melhor as pancadas do meu coração, me faz sentir carinhosamente o perfume da juventude , me deixa apreciar silenciosamente os passos do tempo e me permite abraçar
É um coco. Escura é sua casca, e é áspero por fora. Mas, uma vez que se lhe rompe o invólucro, A carne, casta e firme, parece raso. Cruzou o mar para mim. Ofegante navio Trouxe-me do Brasil bruxo,
(fragmentos da série “Raio de coisas tristes“) Mergulhado em calda espessa, o ar, as folhas, as árvores tremem e explodem minha cabeça. As pernas não respondem ao influxo do sangue. A noite é clara, repara como dá pra
O esquecimento é a maior defeito da alma humana. Lembrar e ser lembrado é o destino do homem. A única certeza entre as ilusões da vida é a do que restou da efêmera jornada. Mais que um punhado
amada minha amada a revolução não é um conto e uma borboleta não é um elefante como agarrá-lo devagarinho o menino ia comendo o peixe frito assim como quem toca gaita-de-beiço * o passado é uma laranja amarga a
Chega! Já foi longe demais o erro do estouvado Colombo: essa impostura ocidental. Esse percurso louco de saques e infâmias. Vejam que confusão as duas invenções coloniais infernais: as Índias acidentais e o “rio das Amazonas”… Matem logo