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Prosa@Poesia
Cantiga autopiedosa

Cantiga autopiedosa

estou-me doendo quebrando por dentro desse jeito mansim que eu sou um cara ferido felino de gestos contidos e sonhos perdidos vem, meu bem matar essa miséria senão fico aleijado triste de marre deci sem um tostão furado vem,

Lembranças

Lembranças

      Esse prazer de me deliciar com as lembranças me faz ouvir melhor as pancadas do meu coração, me faz sentir carinhosamente o perfume da juventude , me deixa apreciar silenciosamente os passos do tempo e me permite abraçar

Fruto do trĂ³pico

Fruto do trĂ³pico

É um coco. Escura é sua casca, e é áspero por fora. Mas, uma vez que se lhe rompe o invólucro, A carne, casta e firme, parece raso. Cruzou o mar para mim. Ofegante navio Trouxe-me do Brasil bruxo,

Augusta lembrança

Augusta lembrança

      O esquecimento é a maior defeito da alma humana. Lembrar e ser lembrado é o destino do homem. A única certeza entre as ilusões da vida é a do que restou da efêmera jornada. Mais que um punhado

O dia em que Bob Sand morreu

O dia em que Bob Sand morreu

(fragmentos da série “Raio de coisas tristes“)         Mergulhado em calda espessa, o ar, as folhas, as árvores tremem e explodem minha cabeça. As pernas não respondem ao influxo do sangue. A noite é clara, repara como dá pra

Namoro

Namoro

Mandei-lhe uma carta em papel perfumado e com letra bonita eu disse ela tinha um sorrir luminoso tão quente e gaiato como o sol de Novembro brincando de artista nas [acácias floridas espalhando diamantes na fímbria do mar e

Haicai

Haicai

flor de tapera ruína produzindo primavera

Minha amada revoluĂ§Ă£o

Minha amada revoluĂ§Ă£o

amada minha amada a revolução não é um conto e uma borboleta não é um elefante como agarrá-lo devagarinho o menino ia comendo o peixe frito assim como quem toca gaita-de-beiço * o passado é uma laranja amarga a