Poeta Morto
I Que bom, assim, de golpe, desenterrar teu nome, amigo; ser de novo, ao pé de ti, a mão que reencontra aquela antiga mão, aquele mistério de homem que punha sua vida, suas potências a desandar caminhos sem paradas!
I Que bom, assim, de golpe, desenterrar teu nome, amigo; ser de novo, ao pé de ti, a mão que reencontra aquela antiga mão, aquele mistério de homem que punha sua vida, suas potências a desandar caminhos sem paradas!
Nem bem tinha crariado o dia, o Marigheti já tava de pé. Custumado co´as pescaria, passô parte da noite arrumano as tráia. Foi até o quarto e viu que a muié tava durmino que nem um anjo. Caçô
A mentira nem sempre Provém da vileza. Às vezes é a verdade oprimida. As Delícias do Amargo & Uma Homenagem poemas – Adalberto Monteiro Editora Anita Garibaldi, 2006 Adalberto Monteiro, Jornalista e poeta. É da direção nacional do PCdoB.
“Eu não deveria te dizer,/mas esta lua, este conhaque/deixam gente comovido como o Diabo”. Carlos Drumond, o anjo gauche, vindo das montanhas de Minas, escreveu estes versos por saber que os anjos são impassíveis às nossas angústias, e
Não houvesse este dia ou deixasse de haver outro qualquer inútil haveria de ser Para não dar pouco valor ao que o fracasso iria (caso lhe fosse dado o privilégio) supervalorizar o amor chegou tratando o dia com carinho
Voltando ao Cavalo de Pedro… Fosse o Cavalo de Tróia teria adentrado os arraiais e soltado seus guerreiros. Mas é o cavalo de Pedro. Sem lugar. Mas com certa elegância. Pedro sorri como se fosse ao Jóquei Clube
Tua nobre vida quase centenária, tua vida exemplar A eterna poesia da tua resistência jamais morrerá… Teus irmãos sabiam desde sempre que tu não morrerias jamais Como não morreu a radicalidade poética de Léon Damas Como o humanismo de