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Prosa@Poesia
Castro Alves do Brasil

Castro Alves do Brasil

Castro Alves do Brasil, para quem cantaste? Para a flor cantaste? Para a água cuja formosura diz palavras às pedras? Cantaste para os olhos para o perfil recortado da que então amaste? Para a primavera? Sim, mas aquelas pétalas

Beco dos sonhos

Beco dos sonhos

Ele chamava-se Abel. Alma era o nome dela. Conheci o par, tarde da noite, Num beco da cidade do México.   Em busca de trabalho e dólares, Abel e um amigo, a nado, Cruzaram a fronteira. Antes de partir, da

Descabelados (12)

Descabelados (12)

sob os pinheiros nós de novo um encontro só eu e você destino por acaso ou será um deus que nos uniu Yosano Akiko Descabelados Tradução, introdução e notas de Donatella Natili e Álvaro Faleiros Editora Universidade de Brasília

Jaritataca! Jaratataca!

Jaritataca! Jaratataca!

      Naquele povoado, o Campo Largo, de fato, passei a entender o que era horizonte. A redondeza da terra. Os vapores subiam e desciam o Rio Grande, no rumo de Barreiras e da Cidade da Barra, que demandava ao

Descabelados (20)

Descabelados (20)

uma lágrima eu assim derramada sem saber secar nessa água solitária reluz a lua cheia   Yosano Akiko Descabelados Tradução, introdução e notas de Donatella Natili e Álvaro Faleiros Editora Universidade de Brasília – edição 2007

Ver o peixe

Ver o peixe

relembrando Bruno de Menezes Ver-o-Peso do rio e o batuque do mar Belém bem do Pará Patrimônio memorial do Brasil Diásporas de Portugal e Áfricas Ultramarinas na Pedra do velho cais Encantarias amazônicas Açaí e peixe frito ao azeite

Descabelados (27)

Descabelados (27)

foi ontem talvez há mil anos passados o acontecido ainda agora sinto as tuas mãos em meus ombros   Yosano Akiko Descabelados Tradução, introdução e notas de Donatella Natili e Álvaro Faleiros Editora Universidade de Brasília – edição 2007

Dano

Dano

A clockwork orange mochila de fetiche e violência nas costas de meus olhos   Debalde harpejo para dizer que não falhei nas flores   A respiração se perde em cifra$ a política? a pó   Neste alpendre (sem tempo

Inferno celular

Inferno celular

      Com o aparelhinho no bolso ou pendurado no cinto, o fulano sente-se membro da família consumista. Não é um sem celular. Toma ares de importância incompreensível. Desatenção pernóstica. Interrompe conversas, invade diálogos. Já vi um que estirava o

A Meu Partido

A Meu Partido

Fora de ti, embora que ardente, embora que fogo, eu seria uma frágil fagulha, um doce alimento do vento. Em ti continuo a ser fagulha mas integrante das chamas, das labaredas, que escuridão e lama nenhuma conseguirão deter. Fora