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Prosa@Poesia
Viola Caipira

Viola Caipira

Côs braço cheio de fita, Ainda me acho bonita, Meu pená ninguém atina Mêmo amarrada de imbira, Não lamento minha sina: -Sô a viola caipira! Imbora vancê se admira, Mêmo pindurada num prego, Minhas lembrança carrego, -Queria que vancê

Minha condicional

Minha condicional

se desse olvidava minhas senhas de tarjetas magnéticas se desse descia à natural natureza dessa maçã largada na geladeira murchando vermelha até virar uma chama gelada laranjada de podridão se desse me amassava bem assava meu sangue nos teus

Bilros e rendas

Bilros e rendas

      Maria Hygina, esse era o nome de minha avó materna. Lembro da brancura de seus cabelos. Era uma mulher delicada, de corpo franzino, gestos suaves e voz doce. A sua fala era carinho puro, chamava o nome de

Natureza-morta

Natureza-morta

Sobre a mesa: uma faca, duas maçãs e duas pêras, um pato degolado e um feixe de cebolas. E tu ao pé da mesa. – Natureza-morta? Grandes vozes líricas hispano-americanas Seleção e Tradução: Aurélio Buarque de Holanda Ferreira Editora

Uma senhora louca de amor

  Minha canção é tua, mulher trabalhadora, mãe, heroína de meu país. Se aproxima a hora vital do almoço e tua casa é um ninho de filhotes famintos, e tu, absolutamente, sozinha. Num segundo abandonas o tanque, as roupas.

A Rosa – Nave

A Rosa – Nave

Uma gigante rosa Sobrevoa as cidades e os continentes, Em vez de bombas e mortes, O que ela bombardeia são pétalas E em vez de gás, ela pulveriza perfume.   Adalberto Monteiro, Jornalista e poeta. É da direção nacional

Somos

Somos

Das flores Dos amores Das cores A revolução Os brados As lágrimas Os braços erguidos E olhos vivos Coração pulsante Além das mãos Mães, "pães", tios, avôs. Arrimo Decentes imagens imaculadas Nem sempre… Do fogão Da pia Do varal

Deusas do cotidiano

Deusas do cotidiano

      O nome dessas mulheres eu não sei, não lembro e nem preciso saber. São nomes comuns em meio a tantos outros espalhados por esse chão duro chamado Brasil.       Mas a maioria delas eu conheço bem, são donas