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Prosa@Poesia
Ao cantar do Galo

Ao cantar do Galo

tributo ao Museu do Marajó Eu me lembro da canoa doida, a noite fria Credo cruz! Ave Maria… O remo cansado, a mão adormecida Três dias e três noites de viagem Rio acima à procura da sina e de

Outra morte

Outra morte

Mil e um anos depois volto a esta rua – que ainda não levará meu nome – e a esta casa verde onde ainda morarás   Volto eu e outra vez meu amor pequenino grão de milho no cosmo

Deusas do cotidiano

Deusas do cotidiano

      O nome dessas mulheres eu não sei, não lembro e nem preciso saber. São nomes comuns em meio a tantos outros espalhados por esse chão duro chamado Brasil.       Mas a maioria delas eu conheço bem, são donas

O vinho

O vinho

Vinho da primavera… Vinho do outono, dai-me meus companheiros, uma mesa em que caiam folhas equinociais, e o grande rio do mundo que empalideça um pouco movendo o seu som longe de nossos cantos. Sou um bom companheiro. Não

Águas da vida

Águas da vida

“Você sabe, a água não quer briga. A água não pertence à destruição”. (Sertanejo de Correntina – BA) * Há uma alegria na água que nunca cessa de jorrar. Infinita é a paz que pode ser quem consegue ser

Balada dos dois avós

Balada dos dois avós

(1902-1989) Sombras que eu vejo, eu tão-só, me escoltam meus dois avós. Lança com ponta de osso, tambor de couro e madeira: meu avô negro. Gorjal no largo pescoço, gris armadura guerreira: meu avô branco. Pé desnudo, torso pétreo,

Sinistro

Sinistro

Um automóvel rumo A um verão. Dentro: música, sono, Bombons, risos. Súbito, a desgraça. Pedaços de fêmur, De carne, de ferro Macerados no asfalto.   Adalberto Monteiro As delícias do amargo & uma homenagem: poemas Editora Anita Garibaldi –

Nesta vida tão curta

Nesta vida tão curta

Nesta vida tão curta que só dura uma hora (the lyf so short the craft so long to lerne) é tanto é tão pouco o que se pode fazer   Emily Dickinson Alguns poemas Tradução de José Lira Editora