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Prosa@Poesia

2 r – Desejo IV

  Leva-me Ă  sala do Banquete, atravĂ©s desses portais de cerejeira, sobre o luxo felino dos tapetes e a luz dos candelabros de cristais. Sobre a mesa de rendas e damascos, a beleza dos copos e dos pratos, os

A musa

A musa

  Eu era inda petiz quando ela pĂ´s-se a amar-me, Flauta de sete tons resolvendo confiar-me. Ouvia-me a sorrir, e, em pequenas porções, Hinos monumentais e serenas canções, Aqueles de divina inspiraĂ§Ă£o, e estas FrĂ­gias e de pastor, pelas

CanĂ§Ă£o das fronteiras

  Tendendo o arco, mantĂª-lo bem tenso; quando se escolha a flecha, seja longa. Visar cavalos antes que os homens; se hĂ¡ prisioneiros, os chefes primeiro.   Toda matança deve ser limite, todo paĂ­s mantenha-se Ă s fronteiras. Se um

Canto antigo (Viver, ao viajante, uma passagem…)

  Viver, ao viajante, uma passagem; morrer- o passageiro que retorna. CĂ©u, terra, o mundo, este motel de estrada, que hĂ¡ dez mil anos junta o mesmo pĂ³. Coelho em jade Ă  lua entre elixires e a Ă¡rvore Fusang

Os Corvos

  Senhor, quando os campos sĂ£o frios E nos povoados desnudos Os longos Ă¢ngelus sĂ£o mudos… Sobre os arvoredos vazios Fazei descer dos cĂ©us preciosos Os caros corvos deliciosos.   Hoste estranha de gritos secos, Ventos frios varrem vossos

Cana

Cana

O negro junto ao carnaval.   O ianque sobre o carnaval.   Sangue que lĂ¡ se vai!   Livro: Antologia PoĂ©tica Autor: NicolĂ¡s GuillĂ©n SeleĂ§Ă£o e adaptaĂ§Ă£o: Ary de Andrade Editora: Leitura

TĂƒO SERVIDO? OU PORFIA DESAFORENTA

TĂƒO SERVIDO? OU PORFIA DESAFORENTA

TĂƒO SERVIDO? OU PORFIA DESAFORENTA – As cantigas provocaĂ§Ă£o sĂ£o cantigas tradicionais do Brasil, das mais antigas. Parece serem procedentes de antigas tradições portuguesas, do sĂ©culo XVII. Em algumas delas, o camponĂªs se transforma em seres animados ou nĂ£o;

CanĂ§Ă£o da Revolta

CanĂ§Ă£o da Revolta

…E se piedade vos sobrar, tende piedade vossa que nĂ£o sois assim tĂ£o poderoso.   Que vossos filhos sĂ£o degenerados, porque nĂ£o soubestes ser pai e eles se perverteram.   Tende piedade vossa que cometestes erro ainda maior: Aprisionastes

Embaçado

Embaçado

fui ver minha filha. ela estĂ¡ com 11 anos e havia acabado de tomar banho e estava se vestindo no banheiro de modo que eu nĂ£o a visse, e sua mĂ£e disse, “vocĂª sabe, vocĂª gosta de fazer um

A Uma criança com meu Nome

A Uma criança com meu Nome

A Uma criança com meu Nome     Um dia breve, tĂ£o logo possas ler com maior agilidade, este livro, meu pequeno Louis, irĂ¡s ler com curiosidade. Soletrando, verĂ¡s o teu nome claramente impresso ali, por tipĂ³grafos de Londres,