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Prosa@Poesia
Mistério Bufo

Mistério Bufo

Por nós clamava a terra com som de canhão urrante. Por nós inchavam-se os campos, embriagados de sangue. Estamos aqui, expulsos das entranhas da terra pela cesariana da guerra. Estamos glorificando a ti, dia de insurreições. de rebeliões, de

La mar por luzes

La mar por luzes

Véu desfraldado e cortado pela moldura.  A gente jogava bola na quadra da Capitania dos Portos, andava perdido pelo Cais paquerando as prostitutas e pensava embarcar num Roll on.  

Papo Sapere

Papo Sapere

Premissas: 1. O termo sapere é uma proposta para denominar todos os produtos culturais da Faculdade Maurício de Nassau. Trata-se de um verbo latino (saber) que reputamos adequado para caracterizar todas as iniciativas de extensão de conhecimentos (revistas, coleção de

Livres Ă  noite

Livres Ă  noite

Tirar o sutiã à noite quando o dia se acaba e com ele o dever de rijos seios. Tirar o sutiã à noite despir a couraça a constrictor a alheia pele. Livrar-se de arames elásticos presilhas cortar com tesoura

Flores Velhas

Flores Velhas

Fui ontem visitar o jardinzinho agreste, Aonde tanta vez a Lua nos beijou, E em tudo vi sorrir o amor que tu me deste, Soberba como um sol, serena como um vôo. Em tudo cintilava o límpido poema Com

Um ramo de hortelĂ£

Um ramo de hortelĂ£

Um ramo de hortelã Num prato vazio No qual havia quibe cru. O alvoroço da festa E o incenso Murchando no fundo da travessa. Recolho o que sobrou da gula, E purifico-me sorvendo essa hóstia verde Tão macia quanto

CanĂ§Ă£o da ManhĂ£

CanĂ§Ă£o da ManhĂ£

O amor te põe pra funcionar, relógio de ouro puro. A parteira surra suas nádegas, e seu grito nu Se aninha entre os elementos. Nossas vozes, ecoam, louvando sua vinda. Estátua nova. Num museu arejado, sua nudez Ameaça nossa

Soneto

Soneto

Busque Amor novas artes, novo engenho, para matar me, e novas esquivanças; que não pode tirar me as esperanças, que mal me tirará o que eu não tenho. Olhai de que esperanças me mantenho! Vede que perigosas seguranças! Que