IniciaĂ§Ă£o
– Meu pai, o que é a liberdade? – É o seu rosto, meu filho, o seu jeito de indagar o mundo a pedir guarida no brilho do seu olhar. A liberdade, meu filho, é o próprio rosto da
– Meu pai, o que é a liberdade? – É o seu rosto, meu filho, o seu jeito de indagar o mundo a pedir guarida no brilho do seu olhar. A liberdade, meu filho, é o próprio rosto da
Porta aberta: O espaço público é público sem o público? (pensa cabeça pensa) Sala de ensaio: (A atriz caminha descrevendo um oito e um des-oito no espaço) “Infinito… desinfinito… infinito… desinfinito…” 15 minutos para o intervalo:
A noite, a noite, que se passa? diz que se passa, esta serpente vasta em convulsão, esta pantera lilás, de carne lilás, a noite, esta usina no ventre da floresta, no vale, sob os lençóis de lama e
O amor acaba. Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a pulsar; de repente, ao meio do cigarro que ele
Mais que uma avenida és uma estrada de sedução. Mais do que um par, Tens uma centena de olhos verdes. Mulheres belas, mestiçagens várias. Uma judia com ancas cariocas, Uma japonesa com seios africanos. E uma negra com olhos
Enfim, todos ficamos contentes com o início de mais um ciclo na história da política brasileira e, com todo ardor, desejamos o melhor dos mundos possíveis para os próximos anos, seja no plano pessoal ou no coletivo. A
Ó mar salgado, quanto do teu sal São lágrimas de Portugal! Por te cruzarmos, quantas mães choraram, Quantos filhos em vão rezaram! Quantas noivas ficaram por casar Para que fosses nosso, ó mar! Valeu a pena? Tudo vale a
não tem balão é proibido não tem fogueira é proibido têm rojões e crianças em treinamento de guerra tem no ar um cheiro de canjiquinha são braz
Sou matuto sertanejo, Daquele matuto pobre Que não tem gado nem quêjo, Nem ôro, prata, nem cobre. Sou sertanejo rocêro, Eu trabaio o dia intêro, Que seja inverno ou verão. Minhas mão é calejada, Minha péia é bronzeada Da