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Prosa@Poesia
Na Fumaça

Na Fumaça

Quantas vezes te esperei na estação no frio, na neblina. Andava de um lado para outro com minha tossezinha, comprando jornais inomináveis, fumando Giuba depois suprimido pelo ministro dos tabacos, o idiota! Quem sabe um trem errado, ou desdobrado

VigĂ­lia

VigĂ­lia

a morte espia da soleira da porta e congela o amor a cama outrora molhada é limbo lágrima e solidão a morte espia da soleira da porta pontua cada gesto e esforço de sorriso as cordas do relógio se

Guerrilha do Araguaia

Guerrilha do Araguaia

(Lavoura de ossos)   Nos anos de chumbo passou como um raio pelo bico do papagaio a peste da morte. Em Xambioá luta não há: os deserdados da sorte continuam ao deus dará. O medo cresce de outro jeito

ApariĂ§Ă£o da Rosa

ApariĂ§Ă£o da Rosa

I Não sei se ainda dormia e se sonhava… Mas era uma visão, uma doçura Que vinha de nascer da noite escura E de ouro de carmim se revelava. Não sei… Mas era um canto, uma voz pura Que

CarvĂ£o

CarvĂ£o

A gengiva de ouro devora a vasta planície: ardem copas, flores, palmas, pássaros incandescentes.   O fogo anoitece a terra e a secreta vontade do fruto.   Coivaras industriais reorganizam o cerrado para submetê-lo à tirania produtiva dos homens.

Quase-homens

Quase-homens

      Pareciam três homens numa mesa de bar. Eram, no entanto, crianças. Sim, porque não entendiam nada da vida, deslumbravam-se com pequenas descobertas e despencavam às primeiras desilusões. E ontem era dia de ir ao chão, rastejar rente ao

Marilene adiada

Marilene adiada

deu uma quina no olhar dela era pôr de domingo – por mim? Marilene viu-se só – aqui nem 11/09 tem. restos de comida no sofá rugas de programas de tevê que giraram o dia todo como vitrola de