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Prosa@Poesia
Concha e Molusco

Concha e Molusco

Molusco frágil, carente, o que seria de mim sem ti, oh! casulo meu?! Julgas que te protejo. Quando adormeces, fazes de mim um lençol. Do meu tórax, um travesseiro. Julgas-te frágil canoa atracada a um forte cais! – De início,

Ensaio De CiĂºme

Ensaio De CiĂºme

Como vai indo com a outra? Tão fácil, não? – basta um impulso no remo – com a orla, a minha imagem se borra, se afasta, vira ilha flutuante (no céu, – na água, não!).                            Alma e alma,

A estrela

A estrela

Vi uma estrela tão alta, Vi uma estrela tão fria! Vi uma estrela luzindo Na minha vida vazia.  Era uma estrela tão alta! Era uma estrela tão fria! Era uma estrela sozinha Luzindo no fim do dia. Por que

NĂ³s, os primitivos

NĂ³s, os primitivos

Fomos levados ao pelourinho das palavras. Ao açoite público sob a luz impiedosa da tarde. Arrastados pelas ruas. Atados às patas dos cavalos. O sangue, o sal, a carne em postas, exposta ao sol para o horror dos olhos:

Impreciso

Impreciso

Quando o pó fica suspenso sob os raios de sol que atravessam a janela e o silêncio mudo deita-se na rede, as almas tortas desejam fugir para o centro do universo. Ontem Morri outra vez.

Do Desejo

Do Desejo

Quem és? Pergunto ao desejo. Respondeu: lava. Depois pó, Depois nada. Porque há desejo em mim, é tudo cintilância. Antes, o cotidiano era um pensar alturas Buscando Aquele Outro decantado Surdo à minha humana ladradura. Visgo e suor, pois

Rainha dos degredados

Rainha dos degredados

Salve-me rainha a vida não é doce nem misericordiosa   hoje só tem panela e um pouco de maçunim   o marido se foi para as bandas do beberibe e vende caranguejo na feira de peixinhos   salve-me rainha