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Prosa@Poesia
Canto XLV

Canto XLV

Com Usura   Com usura homem algum terá casa de boa pedra cada bloco talhado em polidez e bem ajustado para que o esboço envolva suas faces, com usura homem algum terá paraíso pintado na parede de sua igreja

Los Angeles

Los Angeles

Boa noite, Pablo Neruda. Neste instante Ouvi cantar o primeiro pássaro da primavera E pensei em ti. O primeiro pássaro da primavera Cantou, parece incrível. Mas ainda existem pássaros Que cantam em noites de primavera. Estou sozinho e tudo

América Latina (2007)

América Latina (2007)

Tantas vezes saqueada, Tantas vezes agredida Que Galeano denunciou tuas veias abertas, Tantas vezes saqueada, Tantas vezes mutilada, Que Niemeyer esculpiu Uma mão aberta Com uma fenda de sangue Na palma. Embora que sempre houve luta Por mais que

Saudade

Saudade

Saudade! Olhar de minha mãe rezando, E o pranto lento deslizando em fio… Saudade! Amor da minha terra… O rio Cantigas de águas claras soluçando. Noites de junho… O caburé com frio, Ao luar, sobre o arvoredo, piando, piando…

Endereço das Cinco Marias

Endereço das Cinco Marias

Sou o tipo acabado do sujeito que não arranja nada nesta vida. Gosto de cinco Marias nesta vida.   A primeira tinha uma pinta na cara, eu adorava aquela pinta. Maria do Rosário jurava pela alma da mãe dela

CanĂ§Ă£o Russiana

Renato, lá na sala, com aquela voz russiana dele, é uma lua ardendo, intumescendo tudo o que tem vida tudo o que habita ou visita a casa, exceto quem teve os ouvidos arruinados por ruídos… Os tímpanos roídos por

ReminiscĂªncias e intimidades

ReminiscĂªncias e intimidades

      Naquele livrinho onde se registram débitos e créditos da nossa formação intelectual pode-se ler, à distância de tempo, a evolução e o significado de encontros e desencontros voluntários ou casuais que marcam, em dimensões variáveis, a maturidade dos

Democracia

Democracia

''A bandeira vai bem com a paisagem imunda, e nosso patoá ensurdece o tambor. ''Nos centros alimentaremos a mais cínica prostituição. Massacraremos as revoltas lógicas. ''Aos países licenciosos e dissolutos! – a serviço das mais monstruosas explorações industriais ou

A escritora pela metade

A escritora pela metade

      Eu matei a escritora Cristina Fontana Paz. Peço perdão, mas ela assim consentiu e não me arrependo. Pediu, no entanto, que justificasse o ato. Mais uma vez, desculpem-me. ***       Na primeira vez foi assim. Tateou no escuro,