LuminĂ¡ria
esta lua de inverno cárie na boca do sertão na escuridão torta e estatelada é o nosso pobre sol de maiakóvski rodela de prata vintém terrorista detergente proletária solta lá no céu é só uma gravura na sala de
esta lua de inverno cárie na boca do sertão na escuridão torta e estatelada é o nosso pobre sol de maiakóvski rodela de prata vintém terrorista detergente proletária solta lá no céu é só uma gravura na sala de
Sei agora porque a vida criou a palavra alívio. Quando saístes porta a fora, percebi que a felicidade às vezes se manifesta assim, miúda e mesquinha. Ah, estrela encantada da minha infância perdida, me proteja, careço de cor, brilho
Meu filho, O dia parou nas minhas rugas desde o momento em que a máquina sangrenta e cinza deles passou sobre nossa casa. É impressionante esse veículo imenso que abre sua garganta para tragar as poucas coisas
Outro figurino do gĂªnero, bastante usado, Ă© – a pretexto de algum acontecimento – remexer nas memĂ³rias pessoais, explorando ilações com episĂ³dios vividos e, finalmente, tirar uma moral da histĂ³ria. Eu (como incomodam, nas crĂ´nicas, esses eu, eu, eu)
A Metamorfose foi escrita em vinte dias, entre 17 de novembro e 7 de dezembro de 1912, quando o autor tinha 29 anos, e foi publicada em 1915. A primeira leitura do texto, somente para os amigos, se
Em algum lugar do tempo humano erguemos muros de medo em volta de nós mesmos. Em algum dia da noite de terror na pátina dos dias ao desenhar, no quintal da infância arabescos de não ser feliz sitiei meu
Na água limpa de um regato, matava a sede um Cordeiro, quando, saindo do mato, veio um Lobo carniceiro. Tinha a barriga vazia, não comera o dia inteiro. – Como tu ousas sujar a água que estou bebendo? – rosnou o
escrevo a tarde com seus mormaços com seus traços de lírio e luz delírios de azuis no olho e no riso da moça com que olho e arde a tarde azul escrevo a tarde com seus desejos digo