O que sĂ£o os anos?
O que é nossa inocência, nossa culpa? Frágeis, somos, vulneráveis. E de onde vem a coragem: a pergunta sem resposta, a resoluta dúvida – muda chamando, surda ouvindo – que no infortúnio, na morte mesmo, encoraja outras
O que é nossa inocência, nossa culpa? Frágeis, somos, vulneráveis. E de onde vem a coragem: a pergunta sem resposta, a resoluta dúvida – muda chamando, surda ouvindo – que no infortúnio, na morte mesmo, encoraja outras
“Lá em cima do piano Tem um copo de veneno Quem bebeu morreu O azar foi seu” Lá em cima de meu armário (perto do céu e do coração) espera-me espreita-me numa fresta da festa meu paciente violão …pleno
Lira I Eu, Marília, não sou algum vaqueiro, Que viva de guardar alheio gado; De tosco trato, d' expressões grosseiro, Dos frios gelos, e dos sóis queimado. Tenho próprio casal, e nele assisto; Dá-me vinho, legume, fruta, azeite; Das
Os desafios enfrentados para a construção da nova cidade foram muitos. Os principais foram: a forte resistência que se formou entre os antigos moradores da Cidade de Goiás (Vila Boa de Goiás), até então a capital e a
Milão, meados da década de 30. Escola pública, classes separadas de meninos e meninas. Esse menino aqui entrando no ginásio, criando novas amizades, os professores indagando o perfil familiar de cada aluno, servindo-lhes, geralmente, para fazer uma apologia
Segundo afirmou certa vez o próprio Nelson Rodrigues, seu objetivo era produzir um “teatro desagradável”; criar “peças desagradáveis”, “obras pestilentas”, capazes de “produzir o tifo e a malária na platéia”. Como se vê, sua crítica dirigia-se sobretudo contra
[Rio de Janeiro] Esta noite a lua contempla a avenida Copacabana em vez de olhar para o mar, e as coisas mais cotidianas são novas pra ela. Debruça-se sobre os fios frouxos dos bondes. Lá embaixo, os trilhos se
uma fatia de céu é dada nesta noite de maio quinhão que cabe ao homem que da janela espera a urbe apita e o calor se faz bruma e precipício uma fatia de céu é dada aos
Vergado sob o peso de duas latas com água vai o menino caiçara rumo à duna sem dono Em seu destino parvo-pálido adorna a duna com sua magra figura Naufragado destino é o que traz no corpo magro como