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Prosa@Poesia
VIAGEM

VIAGEM

VIAGEM   HĂ¡ olhos que sĂ³ olham o sonho; e, quando o sonho se dissipa, ficam cegos.   HĂ¡ pontes por onde nĂ£o se passa, no inverno, embora ninguĂ©m as guarde: pontes sem arcos, abstractas como um arco-Ă­ris e

Doce Milagre

Doce Milagre

Doce Milagre   O dia chora. Agonizo Com ele meu doce amor. Nem a sombra dum sorriso, Na natureza diviso, A dar-lhe vida e frescor!   A triste bruma, pesada, Parece, detrĂ¡s da serra Fina renda, esfarrapada, De Malines,

O APELO

O APELO

O APELO   Que te vale minha alma, essa paisagem fria Essa terra onde parecem repousar virgens distantes? Que te importa essa calma, essa tarde caindo sem vozes Esse ar onde as nuvens se esquecem como adeuses? Que te

Sei lĂ¡

Sei lĂ¡

Sei lĂ¡   vai pela sombra, firme, o desejo desespero de voltar antes mesmo de ir-me antes de cometer o crime, me transformar em outro ou em outro transformar-me quem sabe obra de arte, talvez, sei lĂ¡, falso alarme,

AS LINHAS DO MAR

AS LINHAS DO MAR

AS LINHAS DO MAR   O amor Ă© para mim um horizonte de Ă¡gua. Cadeias nos pĂ©s nus, rastros na areia onde o sono Ă© esmeralda, e o gesto Ă© estĂ¡tua de solidões e aclives transtornados.   Estamos caminhando,

SONETO DO ESQUECIMENTO

SONETO DO ESQUECIMENTO

SONETO DO ESQUECIMENTO   Porque me esqueces Ă© que me anoiteço: o coraĂ§Ă£o se envolve em nĂ©voa e sombra e um lento desalento vem e assombra a vida em  que, sei, nĂ£o desanoiteço. amanhĂ£, ou depois, conheço tua força

O despejo

O despejo

O despejo   Era um prĂ©dio velho, sem dono… Daquele abandono As pessoas sem casa fizeram um lar. Meses se passaram. No bar da esquina, Divertiam-se depois de trabalhar.   Os vizinhos se tornaram amigos. As crianças iam a

POEMA PARA SER TRANSFIGURADO

POEMA PARA SER TRANSFIGURADO

POEMA PARA SER TRANSFIGURADO   para Aimar Labaki quem somos o que queremos logo logo saberemos por enquanto sabemos que um gesto uma palavra pode transformar o mundo qual deles qual delas saberemos jĂ¡ jĂ¡ esta a missĂ£o do

MESA DOS SONHOS

MESA DOS SONHOS

MESA DOS SONHOS por Jean-Baptiste Greuze   Ao lado do homem vou crescendo Defendo-me da morte quando dou Meu corpo ao seu desejo violento E lhe devoro o corpo lentamente Mesa dos sonhos no meu corpo vivem Todas as

Ao centro da Esmeralda

Ao centro da Esmeralda

Ao centro da Esmeralda   Ao centro da esmeralda vou, nocturno, Secreto como os astros, entre as luas Do espaço rigoroso do teu mundo. Banho,calado, em luz e Ă¡gua virgem, E na pureza verde desses pastos Tenho o corpo