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O que cada um nĂ£o possui

O que cada um nĂ£o possui

A flor que, ignorada, não pôde colher. O grão de luz que o chão, avaro, guardou e não ofereceu. O beijo, o cheiro, o toque imaginado que a vida, corrida, ingrata, não permitiu que toque, cheiro, beijo – fato,

A boca

A boca

A carne esculpida dos lábios Veste a nudez dos dentes. Fenda na cratera de um vulcão Onde se vê, se ouve, se cheira Que há vida no centro da Terra. As Delícias do Amargo & Uma Homenagem poemas –

EspetĂ¡culo

EspetĂ¡culo

      Pula logo! eu estou perdendo meu tempo aqui. Ele não vai pular, o andar é muito baixo. É, acho que não, o que pulou dali a semana passada fraturou a coluna e só. Eles não querem se matar,

Balada de um soldado

Balada de um soldado

      É hora de voltar pra casa. Atravessei os currais, banhei-me no rio Volga. Duas horas depois duas braçadas no Araguaia. Caminhei pelo Alentejo e parei pra comer sardinha no meio da seara. Sentei-me frente a um palácio e

Chamas

Chamas

Chamas para iluminar o que se esconde nas periferias das cidades Saudações à juventude e morte a toda caducidade que se opõem à inexorável força vida.

Mudança

Mudança

      Eu vendi tudo, daqui a pouco eles vêm aí buscar… é engraçado não é? Durante todos estes anos não parecia que eu tinha tanta coisa… Não faz mal, eu não vou chorar… não vou mesmo(…) Certa vez eu

Unidade dos contrĂ¡rios

Unidade dos contrĂ¡rios

Do úmido à centelha, Do beijo ao sol! As Delícias do Amargo & Uma Homenagem poemas – Adalberto Monteiro Editora Anita Garibaldi, 2006 Adalberto Monteiro, Jornalista e poeta. É da direção nacional do PCdoB. Presidente da Fundação Maurício Grabois.

Toma, que o filho Ă© teu!

Toma, que o filho Ă© teu!

      Eles, que já não se viam há pouco mais de sete anos, se acharam pela internet e resolveram se reencontrar pessoalmente para matar as saudades e falar dos velhos tempos. Combinaram então em frente à igreja que fica

Antes de amanhecer

Antes de amanhecer

Antes de amanhecer terei dobrado as esquinas e trombado com sóis, girassóis e cercas vivas. Lá vem o carro de leite, pra gente atirar mamona. Ainda não amanheceu GRACIAS VIOLETA. Antes de amanhecer tinha lama no uniforme e zoada