O que cada um nĂ£o possui
A flor que, ignorada, não pôde colher. O grão de luz que o chão, avaro, guardou e não ofereceu. O beijo, o cheiro, o toque imaginado que a vida, corrida, ingrata, não permitiu que toque, cheiro, beijo – fato,
A flor que, ignorada, não pôde colher. O grão de luz que o chão, avaro, guardou e não ofereceu. O beijo, o cheiro, o toque imaginado que a vida, corrida, ingrata, não permitiu que toque, cheiro, beijo – fato,
Pula logo! eu estou perdendo meu tempo aqui. Ele não vai pular, o andar é muito baixo. É, acho que não, o que pulou dali a semana passada fraturou a coluna e só. Eles não querem se matar,
É hora de voltar pra casa. Atravessei os currais, banhei-me no rio Volga. Duas horas depois duas braçadas no Araguaia. Caminhei pelo Alentejo e parei pra comer sardinha no meio da seara. Sentei-me frente a um palácio e
Que o amor sempre se renove Que na pira do afeto nunca falte o fogo. Que as mãos que se afagam sejam, também, As mãos da solidariedade e do carinho; Que os corpos que se entrelaçam Sejam os de
Do úmido à centelha, Do beijo ao sol! As Delícias do Amargo & Uma Homenagem poemas – Adalberto Monteiro Editora Anita Garibaldi, 2006 Adalberto Monteiro, Jornalista e poeta. É da direção nacional do PCdoB. Presidente da Fundação Maurício Grabois.
Eles, que já não se viam há pouco mais de sete anos, se acharam pela internet e resolveram se reencontrar pessoalmente para matar as saudades e falar dos velhos tempos. Combinaram então em frente à igreja que fica
Antes de amanhecer terei dobrado as esquinas e trombado com sóis, girassóis e cercas vivas. Lá vem o carro de leite, pra gente atirar mamona. Ainda não amanheceu GRACIAS VIOLETA. Antes de amanhecer tinha lama no uniforme e zoada