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Prosa@Poesia
Muito além do labirinto

Muito além do labirinto

      A todos que me aguardam, um recado: a vida vale mais que a esperança. Crer é um ato de entender, não de acreditar. Conceber é realizar, no hoje, o desenho do devir. E, lágrimas, só cabem pranteadas em

Mas…

Mas…

Faltou a palavra VIDA. Sempre falta vida. Acho que as pessoas não vão entender. Que posso fazer? Existem muitas coisas que eu também não entendo. Então que tal pararmos agora? Estou cansado de andar de costas.

Das orquĂ­deas

Das orquĂ­deas

As orquídeas não são frágeis, São esplendorosamente delicadas. Nos dão vigorosas lições de estética e vida. Os rios, as pessoas, os bichos, as plantas, Necessitam de paz e carinho. Se alvos de amor vicejam, prosperam. As Delícias do Amargo

Retrato trĂªs por quatro

Retrato trĂªs por quatro

      Dos olhos de Lindaura, sobram poucas lembranças. Ficam os quadris fartos, as lágrimas muitas, minadas da dor de tantos filhos perdidos; ficam as festas pelas conquistas – poucas, mas significativas – e as perplexidades de tantos caminhos cruzados.

Diante da serpente

Diante da serpente

      Ouvi vozes gritando contra o Planalto, pedindo a queda de seu mandatário. Ouvi cantos entoados em louvor à traição e vi gente assanhada: uns, achando que o futuro seria amanhã presentificado; outros, crentes de que havia chegado a

Nada pessoal

Nada pessoal

      Não leve a mal, não é nada pessoal, apenas uma constatação, não é o senhor que tem dor na barriga do seu irmão?       Não, na verdade eu tenho dor de mim.       Então desculpe, não é nada

Meu povo, eu vi

Meu povo, eu vi

      A Esplanada esplende. Um dragão, cuja cabeça expele som por mil caixas, ocupa as avenidas. Ponto de interrogação gigante, seu focinho toca o Ministério da Fazenda; o corpo, longilínio, passa pelo Congresso Nacional, enquanto sua cauda toma benção

Big Bang

Big Bang

Teus seios, mirins. Mas dentro da boca são Animais em expansão. Açus morangos rubros. Entre saliva, língua, dentes, Crescendo, agigantando-se… E tudo pelos ares: Um big bang no céu da boca. As Delícias do Amargo & Uma Homenagem poemas

HistĂ³ria para imaginar

HistĂ³ria para imaginar

      Ponto claro entre duas áreas escuras, sobrava a dor de Esmeralda. Esbelta, fina, flor da sociedade, a preciosa revelava-se em meio à massa informe da multidão que, desabalada, corria dum destino pressentido e inimaginável. Quase a atropelam. De

Dona

Dona

      Dobrando a esquina, Doninha esbarrou com a vida. Chamam-na assim de Doninha porque, registrada Ana Maria, quando menina, era Aninha. Cresceu, encorpou, casou com Joaquim Francisco, rábula recém-formado e filho de fazendeiro. Virou Dona Ana e, na seqüência,