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Prosa@Poesia
Postulado de fé

Postulado de fé

É Preciso acreditar. Eu acredito, tu acreditas, eles creditam. Virá!!! um cavaleiro todo bordado de rendas, armado com sua espada (propriedade dele) e a mesa será farta, toda enfeitada de flor. E as borboletas azuis que rumaram e rumam

Mandamento de DionĂ­sio

Mandamento de DionĂ­sio

Não negarás As delícias da carne A quem abriste Os céus de tua alma. As Delícias do Amargo & Uma Homenagem poemas – Adalberto Monteiro Editora Anita Garibaldi, 2006 Adalberto Monteiro, Jornalista e poeta. É da direção nacional do

Ver… se

Ver… se

      A senhora está se vendo pequenininha dentro dos meus olhos? Tá? então, cuide bem da senhora. (Do espetáculo Hysteria)       Saí de casa muito cedo com os trapos na minha sacola. Trouxe um livro em que um matemático

Adams

Adams

Os cabelos lisos, escorregadios, De um preto-luto. A pele de um branco-lápide. Nas pálpebras uma sombra fúnebre. Nos lábios um vermelho de rosas murchas. Deitar contigo foi saciar uma tara antiga: A de possuir Mortícia. As Delícias do Amargo

Quem vai ficando perde o bonde

Quem vai ficando perde o bonde

      Martinha e Fernando já namoravam há uns quatro anos e algumas brigas. Martinha era aquele tipo de mulher ligada ao lar, à família, aos valores morais e religiosos. Quando começou o namoro com o Fernando deixou bem claro

Gorgeta e deslabor

Gorgeta e deslabor

Meus senhores, hoje eu lavo copos E faço a cama de qualquer freguês Aceitando gorgetas, no papel De pobre empregada num sujo hotel, E ninguém me pergunta: quem és? (Da canção Jenny-pirata na ”Opera dos três vinténs” de Brecht)

Eros & DionĂ­sio

Eros & DionĂ­sio

Os amigos pensavam que o amor que os unia Tinha o buquê e a resistência de um bom vinho. Todavia, em tom de magistrado Ela sentenciou que ele não a procurasse mais E que buscasse ser feliz com outra…

OperĂ¡ria rebelada

OperĂ¡ria rebelada

Como quem aspira o éter do sexo, O nariz suga o buquê do vinho. Abelha operária, Lírica, rebelada, Entregue ao perfume das pétalas abertas, Da corola intumescida. — Que passe fome a rainha! As Delícias do Amargo & Uma

RĂ©quiem

RĂ©quiem

      O tempo das palavras não correspondia ao tempo das falas. Ficavam todos sentados em torno da fogueira que já não existia e as coisas não precisavam ser explicadas, por causo do alto grau de cumplicidade e ausência de

Besouro

Besouro

O buquê Da flor Atrai o besouro Que a saqueia, Que a deflora, Com a virilidade de um touro E a leveza de um pássaro.