Auto-estima
Eu face a face com o sol, Ele cara a cara comigo, Não sei qual dos dois Fornece mais energia ao outro. As Delícias do Amargo & Uma Homenagem poemas – Adalberto Monteiro Editora Anita Garibaldi, 2006 Adalberto Monteiro,
Eu face a face com o sol, Ele cara a cara comigo, Não sei qual dos dois Fornece mais energia ao outro. As Delícias do Amargo & Uma Homenagem poemas – Adalberto Monteiro Editora Anita Garibaldi, 2006 Adalberto Monteiro,
Bar na 306 Norte. O samba come solto na voz de um negro carioca, que canta todos os sucessos da Estação Primeira de Mangueira e um pouco mais. Minha filha, oito anos de energia concentrada, dança e canta
Chove no planalto central. No meio da tarde, um chuvisco, filho do pé d'água de véspera, toma conta da paisagem. De um cinza claro, feito algodão sujo, o céu esmaece o brilho das disposições niemeyeranas. Passeio com
As crianças em seu caminhar Sinuoso e cambaleante. Quantas quedas, quanto choro! Quanta imperfeição, tudo por aprender! Todavia nelas reside a esperança do mundo. As Delícias do Amargo & Uma Homenagem poemas – Adalberto Monteiro Editora Anita Garibaldi, 2006
Audiência no Palácio do Planalto. Entro com um colega de ministério no imenso salão que se abre oco, câmara gigante onde pode-se ouvir o tempo. – Veja quanto espaço sobrando aqui, ocioso, enquanto nós lá nos apertamos
Cara Luciana, Muito obrigado por sua carta publicada em 2 de outubro neste Vermelho, em que você comenta a novela A carta. Quero antes me desculpar por responder-lhe somente agora. É que, além dos compromissos todos a
Lucinda sentada à porta. Olha a tarde que se esvai em cores e nuvens lá no céu. Um sagüi, amarrado pela cintura, cata-lhe a cabeça. Achara o bichinho largado, ainda filhote, enquanto campeava preás lá pelos lados da
Quando seu Jorge desperta, a escuridão ainda persiste. Aos poucos, sombras difusas vão se formando e sons lhe chegam nítidos. Manchas passeavam pelo ambiente, falavam entre si. Uma voz desconhecida declarou, num arremedo de euforia: – Finalmente!