A fragilidade do novo
O novo só triunfa Sob cuidados especiais. Não basta o vigor biológico Do rebento. Não basta a palmeira Lançar seu pendão em direção ao sol, Se não possui o antídoto Contra a praga que se empanturra Com a clorofila
O novo só triunfa Sob cuidados especiais. Não basta o vigor biológico Do rebento. Não basta a palmeira Lançar seu pendão em direção ao sol, Se não possui o antídoto Contra a praga que se empanturra Com a clorofila
Não era chuva: tava mais para cascata. Na avenida, corria um rio. Das ladeiras, afluentes vinham engrossá-lo. Janelas lacradas por vridros, crianças assistiam dos apartamentos os espetáculo da tempestade. Debaixo das marquises, transeuntes e mendigos se apertavam contra
Tenório, parado à porta, vê pela primeira vez aquele a quem nunca chamara de pai. Não sabe o que sentir, nem tampouco o que fazer. Vinha com tudo armado, pronto para o desfecho de sua vida. Ali, diante
Chega descendo o sarrafo. O primeiro a pegar porrada é Zezinho que, desperto pelo estilhaçar do vidro do Corsa em que trabalhava, posta-se diante de Argemiro em desafio. Esse, por sua vez, roda o pau com uma agilidade
Chega em ruínas. Abre a porta do apartamento, entra com o cansaço sobre os ombros e os olhos soturnos. – Isso são horas, Gemiro? – vinha falando Lolinha, da cozinha pra sala – Qué isso, meu deus?!
Conta-se que num dia desses numa churrascaria no Rio de Janeiro uma senhora sentindo-se ultrajada por um rapaz que fumava charuto na área de fumantes exigiu que ele apagasse o charuto. Vendo que não seria atendida, apelou para
– Quando é que saio daqui? – Daqui uns dias, mãe. Daqui uns dias. – Cadê Glória? – Cuidando do pai. – Por que não é você que faz isso? – Não sei.
Abordado por dois investigadores da Civil, Argemiro não atina no que se passa. Só depois do primeiro aperto, o cano lhe magoando os rins, se apavora, dispara uma profusão de "qué isso" e "o qué queu fiz" e