O Cobrador
Quem é que já tendo lido algum livro não teve vontade de continuar a estória ou colocar a sua versão? E Assim é que decidi utilizar o argumento de O Cobrador de Rubem Fonseca. Está o cobrador
Quem é que já tendo lido algum livro não teve vontade de continuar a estória ou colocar a sua versão? E Assim é que decidi utilizar o argumento de O Cobrador de Rubem Fonseca. Está o cobrador
Domênico tomou um porre e foi pra casa de Ambrósia, doido por uma festa. Chegando lá, deu com as ventas na porta: Ambrósia, além de mandar dizer que não estava, disse que não queria vê-lo mas nem pintado
Eu sou uma destas pessoas que, no bom sentido, não sabe dizer não. Por conta disto, já me peguei em diversos lugares desagradáveis como: terreiros de umbanda, culto evangélico, rina de galo, despachos em encruzilhada com uma amiga
Por estes tempos alguém me disse que o negro só é lembrado nos dias 20 de novembro e 13 de maio e com pesada ironia acrescentou que inúmeros discursos em defesa do negro no Brasil vão muito bem
Dona Idalina pôs os teréns pra fora e gritou: – Iranildi! Ô, Iranildi! – Nhóra! – Traz a caçarola de estanho, minha filha! Enquanto armava a trempe, chegou a menina: – Vai cozinhar
Numa praça numa noite por detrás das folhagens de relance eu vi a solidão me espreitando. Tal nos filmes de terror eu andava e ela me seguia sem jamais deixar que eu enxergasse sua face. Meses depois ela jantava
Foi numa noite destas, que não se enxerga nem um palmo a frente do nariz, que Maria Graça desapareceu. Ela saiu furtiva, sorrateira do local onde dormia, era noite sem lua e sem luz, passou a porta, cruzou
Canto o possível e o impossível para inaugurar felicidades nos olhos de quem felicidade faz gosto e necessita. Mas a vida, asa de abelha, é difícil, fugidia. Como prender num momento todo o século que migra para o
dormentes são as dobras do poente lívidas, formidandas, malemolentes debruçam-se sobre os astros, moles, languecentes, e derramam sua doce tirania, oleosa, aborrecida, no resto de dia morrente
Nua, lânguida, esparramada no tapete da sala, o sol subia-lhe lento pela coxa até a púbis. Os seios respiravam leves. Os olhos, úmidos, de uma intensidade que a tudo atraía, pediam. Deitei-me de bruços sobre o tecido felpudo.