Mané e o sonho
ManĂ© e o sonho “A necessidade brasileira de esquecer os problemas agudos do paĂs, difĂceis de encarar, ou pelo menos de suavizĂ¡-los com uma cota de despreocupaĂ§Ă£o e alegria, fez com que o futebol
OsvaldĂ£o, o poema
OsvaldĂ£o, o poema NĂ£o me matarĂ£o. Sou as gentes simples da Gameleira Ă Faveira, … as mĂ£os camponesas de Santa Cruz e SĂ£o Geraldo, e nos garimpos de Itamirim e XambioĂ¡, antevejo nos candeeiros dos meus iguais
Rubaiyat XV
Rubaiyat XV Quem vive de aumentar seu tesouso avarento, ou quem esbanja o seu, como folhas ao vento, ganharĂ£o como herança um pedaço de terra: nessa vala comum nĂ£o hĂ¡ renascimento. Omar khayyam –
Poema do amante da viĂºva do tuberculoso
Poema do amante da viĂºva do tuberculoso Para mim Ă©s um mito, Ă©s o fantasma de teu marido que morreu tossindo de madrugada, engasgando em sangue, Ă©s o sĂmbolo do tĂsico, Ă©s o tuberculoso vestido em carnes
Temperança
Temperança Podar de novo parreiras e figos entendendo que o tempo nĂ£o Ă© amigo nem inimigo: sĂ³ teu companheiro mais presente mais leal mais sincero Nunca te enganou: sempre deixou claro ser o presente o teu tempo mais
Um son para Portinari
Um son para Portinari Para CĂ¢ndido Portinari, mel e rum bom e um violĂ£o de aĂ§Ăºcar e uma canĂ§Ă£o e um coraĂ§Ă£o Para Candido Portinari Buenos Aires e um bandoneon. Ai,esta noite se pode, se pode
Noite Triste
Noite Triste A noite Ă© curta para quem dorme. A noite Ă© longa para quem vela. Quem vela sabe que a noite Ă© triste; quem dorme sonha que a noite