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Os sobreviventes

Os sobreviventes

Os sobreviventes Quando todos imaginavam a vida sem sentido chegaram de manhĂ£ os sobreviventes, e levantaram suas moradas, estiveram no rio, procuravam o rebanho disperso, preparavam o alimento, cantavam, derramavam o suor nos campos, faziam fogo Ă  noite rememoravam

Luzes e Letras

Luzes e Letras

    Luzes e Letras   (foto de Miguel Figueiredo, Serra Estrela – Portugal)     TrĂªs da tarde. Sentada ao lado da janela ruidosa, aberta para o ar da rua, vislumbro e me abstraio com os raios de

De volta para o passado

De volta para o passado

De volta para o passado   Godofredo Ă© um sujeito boa praça. Pai de famĂ­lia dedicado, honesto, amigo de todos, humilde e atencioso. Qualidades que, em um primeiro contato, a pessoa jĂ¡ percebe. Uma outra caracterĂ­stica de nosso amigo

CELLO IMPROMPTU

CELLO IMPROMPTU

CELLO IMPROMPTU seria antes uma libido da madeira por estas gamas de topĂ¡zio um furor de amarelo apaziguado em gamas fulvas jalne cor de conhaque contra a luz quando a taça se ergue indecidindo-se entre ocre ou um dulçor

No ponto

No ponto

No ponto     Dizem que quem conta um conto aumenta um ponto. Pois bem, vou aumentar aqui o meu. Estava eu no ponto de Ă´nibus quando chegou ao meu lado um sujeito um tanto alterado e perguntou, apontando

ALMA

ALMA

ALMA A vida Ă© o espelho da alma. Dizem que no homem bom ela Ă© feliz, ela Ă© calma. A alma guarda os segredos da vida. Dizem que no homem mau a alma sofre penada, vive partida. A alma

Poetas

Poetas

Poetas   A poesia estĂ¡ no mundo. O mundo quer o ar pra respirar.Quer tambĂ©m a poesia. Mas, precisa dos poetas, o mundo? HaverĂ¡ escassez de poesia sem que haja poetas e mais poetas? NĂ£o haverĂ¡ outra soluĂ§Ă£o? Pobre

Lembra,Corpo

Lembra,Corpo

Lembra,Corpo     Corpo, lembra nĂ£o sĂ³ quanto foste amado, nĂ£o somente os leitos em que deitaste, mas tambĂ©m aqueles desejos que por ti brilhavam nos olhos claramente, e que tremiam na voz – e que algum obstĂ¡culo fortuito

Brinde a Poesia

Brinde a Poesia

Brinde a Poesia Estocolmo, SuĂ©cia, 10 de dezembro de 1982.   Agradeço Ă  Academia de Letras da SuĂ©cia por haver me distinguido com um prĂªmio que me coloca junto a muitos dos que orientaram e enriqueceram meus anos de

Enfermeira

Enfermeira

Enfermeira   Como se a natureza humana fosse barro nas suas mĂ£os, mĂ£os criadoras ou recriadoras de escultora nĂ£o sĂ³ de corpos deformados pelo furor das doenças como almas deformadas pelos excessos da saĂºde;   Sua presença de enfermeira