Boas vindas ao Portal Grabois, conheça nossa marca
Boas vindas ao Portal Grabois, conheça nossa marca
O que vocĂª estĂ¡ procurando?
Prosa@Poesia
Mensagem

Mensagem

      O homem entrou no plenário com uma maço de folhas na mão. Sentou-se entre iguais tão diferentes quanto os dedos da mão. Principiou enaltecendo a casa, desenvolveu falando dos problemas, apontou algumas veredas da solução, terminou pedindo união

Sem jeito a dar

Sem jeito a dar

      Tendo o dia acabado tão mal, como Durvalina podia estar em paz? A jornada até que começara bem, com o sol e a notícia da chegada da encomenda que fizera a Humberto de Mariana, filha de Quim. Mas

Homem-que-Ă©-homem

Homem-que-Ă©-homem

      O filho de doze anos vira-se para o pai, num destes belos dias de sol, dias que nos inspira a tudo, inclusive a tentar dialogar com certas pessoas, e diz:       – Pai! Quero fazer balé, tocar piano

Conta-se…

Conta-se…

Conta-se a vinda dos pássaros de metal espalhando clarões dentro da noite. Conta-se que enormes labaredas brotarão do chão. Conta-se, mais uma vez, com a morte de crianças e doentes. Conta-se com a cumplicidade dos mentem e dissimulam em

Augustiana

Augustiana

O gatos caminham lá fora. Do pó, surgem como panteras espreitando a noite. Não, não são de quimeras, seo Augusto, nem de aneladas formas de sonhos (ou pesadelos). São feras. Feras que nos espreitam à noite a fim de

O segundo cavaleiro

O segundo cavaleiro

      Depois que tudo acabar, sorriremos aliviados. Ergueremos cada casa tombada e faremos nossos calabouços. Neles, aprisionar-nos-emos voluntariamente. Neles, feneceremos até o apodrecimento.       Saíremos à superfície pós todas as bombas. Prantearemos nossos mortos e não mais haverá face

Olha a confusĂ£o

Olha a confusĂ£o

      Pudesse Altamirando explicar para Eleonora o que se passara no bar, poderia ao menos tirar esse peso do coração e, na melhor das hipóteses, dormir na sala, e não na rua.       Depois do expediente, Altamirando, como de

Sayuri

Sayuri

Dor de pai, dor de mãe, ter que permitir que a soterrem. Tinha sete anos tinha uma doença rara. E como neste mundo a ciência tem mais dólares para a morte do que à vida a medicina, impotente, rendeu-se.

John e Mohamed

John e Mohamed

      John e Mohamed habitavam a mesma rua. Eram, na realidade visinhos de casa, compravam no mesmo mercadinho, na mesma farmácia e na mesma padaria. Pessoas assim têm tudo para serem bons amigos. Certo? Errado! Pelo menos neste caso.