As Alvarengas
As Alvarengas As alvarengas! Ei-las que vão e vem; outras paradas, Imóveis. O ar silêncio. Azul céu, suavemente. Na tarde sombra o velho cais do Apolo. O sol das cinco ascende um farol no zimbório Da Assembléia. As
As Alvarengas As alvarengas! Ei-las que vão e vem; outras paradas, Imóveis. O ar silêncio. Azul céu, suavemente. Na tarde sombra o velho cais do Apolo. O sol das cinco ascende um farol no zimbório Da Assembléia. As
Dois poemas Tenho só palavras. A palavra casa. A palavra janela. Feliz daquele que tem linho, cal, madeira. Feliz daquele que tem óleo, água, piche, lã. Tenho apenas nomes verbos, proposições, pronomes. Feliz daquele que tem sal, seda, cimento,
SOB O SOL MOGIANO COLHEITA DE CAFÉ-Estado de São Paulo- Brasil Lembro cafezais em flor; flores brancas, Que perfumavam os campos mogianos, Das colheitas do “mundo novo e burbom” Do cheiro do café de coador, feito
NOS SERTÃO DO BRASIL-Parte II CENA TÍPICA DA SECA Cuma eu tava dizeno proceis, a seca naquela ocasião tava dimais da conta. Nóis rezava pra São Pedro fazê chovê, pruquê a estiage era grande e a percisão era muita!
Pelas águas clementes e inclementes navegar e navegar o chão, a fêmea, a cajazeira com vento leste sair fora da barra debaixo da capitânia de Martim Afonso com Pero Lopes de Souza e de seus bagos venho antes
Hino à árvore Árvore irmã que bem cravada por ganchos escuros ao solo a clara fronte levantaste numa sede intensa de céu. Faz-me piedoso para a escória de cujos limos me mantenho sem que se adormeça a
Poema Final Um leve e longo eco de vozes tudo em seu lugar por fim, pelo menos Um passo para a razão não é tudo ainda não Vincent Katz – Rapid Departures (Partidas rápidas) –