LĂ¡zaro, o colecionador de vozes
Fragmento de algo que talvez seja um livro – parte 1 Olhava o campo de arroz da minha infância, sentado na varanda em companhia do meu avô. Tomávamos uma xícara de café, a minha, tinha um pouco de
Fragmento de algo que talvez seja um livro – parte 1 Olhava o campo de arroz da minha infância, sentado na varanda em companhia do meu avô. Tomávamos uma xícara de café, a minha, tinha um pouco de
“Brasília, julho de 2002. Ao Ilmo. Sr. Síndico do Edifício Pindorama Somos moradores deste apartamento há pouco mais de oito anos. Neste tempo, convivemos com um incômodo noturno: alguém, não podemos afirmar de qual unidade
Patrícia Bruno Comunismo Comunismo, uma palavra que todos conhecem e poucos compreendem. Atrás desta palavra está o equilíbrio, está o civismo, está a sociedade, a igualdade. Os ricos e poderosos mentem, ou melhor, escondem a verdade. Dão-nos
Quantas madrugadas Eu e meus camaradas varamos escrevendo nos muros e nos leitos das calçadas. Descobrimos que enquanto uma cidade adormece, outra desperta. De uma rua escura surgem estranhas figuras. Usam no rosto um artefato. Ao que parece o
Lamentei o episódio. Mas nada pôde ser feito. Absolutamente nada. Sei. Sei que ela corria pelo asfalto sem nenhuma atenção, sei. Sei que deveria ter tomado todos os cuidados. Mas não foi possível. Não foi. Quando vi,
O fragmento em epígrafe foi extraído da fala de uma professora da rede Pública Municipal, uma nordestina vinda do Rio Grande do Norte. Em sua família, todos eram analfabetos e ela foi a única que conseguiu obter instrução.
Pautamos tanta coisa para fazer, que esquecemos do óbvio; daquilo que mereceria prioridade. Vejam vocês que ele saiu apressadíssimo da loja, no intuito de não perder a hora de encontrá-la. Era alta, morena, daquelas que deixam o
Lembro que foi no ano da copa de 74, a escola em que eu estudava iria formar uma fanfarra. O professor responsável reuniu todos os alunos interessados no pátio, quase metade da escola, e então, após dizer a