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Prosa@Poesia
HistĂ³ria para acreditar

HistĂ³ria para acreditar

      Antuérpio de Oliveira era um tipo cortês: cedia o assento aos mais velhos no ônibus, cumprimentava a todos na chegada ou na saída da repartição. Como toda gente educada, esperava um sorriso de bom dia mais que dia:

De guerras e sementes

De guerras e sementes

      Ninguém sabe como foi, porque ninguém lá estava. A não ser os mais antigos; os que construíram isso tudo que herdamos.       Era mato, era chuva. Era gente pobre escondida para não ser achada e viver em paz.Mas

Canto d'Aurora

Canto d'Aurora

Porque a vida não nos serviu inteira, Aurora, fizemo-nos assim, lutadores de muitos setembros e imensos perigos. Revolvemos a noite com seus astros emergentes e fizemos, dos olhos poentes, luminárias de uma história que a luz dos homens sempre

A ONU e os olhos do mundo

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      Entre Rita e meus olhos, existe um fuzil.       Assim começa um poema de Mahmud Darwish, poeta Palestino que teve a família expulsa do seu território por tropas israelenses. Segundo a afirmação de outro Palestino, o intelectual Edward

As lĂ¡grimas do Samurai

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      Caminhando pelo centro de São Paulo, encontrei uma mulher com um carrinho de supermercado vazio, em cima do carrinho, uma tábua se prestava a prancheta. A mulher desenhava um Samurai e falava da sua preferência pelo desenho do