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NOS SERTAO DO BRASIL

NOS SERTAO DO BRASIL

NOS SERTAO DO BRASIL – Crónica em «caipirês   As coisa num ia bem! Sór brabo pra mais de quatro mêis. Lá nos piquete, o gado magricela e os matungo, era só pele e osso. Até no córgo do

Álbum

Álbum

Álbum   Nunca estivemos juntos em uma fotografia. Era sempre eu, os olhos baixos, o sorriso desajeitado, ou tu, o olhar distante, quase antigo, sempre mais bonito do és. Assim não temos com que nos acusar. De alguma forma,

Ensaio Geral

Ensaio Geral

Ensaio Geral   O líder, negro e impenetrável como Plutão,  ginga ao som do ritmo, com um apito. Cerca  de 12 garotos, com seus 14 anos, fornecem as batidas enquanto Plutão comanda,circula,corrige. Um deles, na caixa, ri, se afasta,

A cor vermelha

A cor vermelha

A cor vermelha A cor avermelhada dos povoados, antiga, fervorosa e tenaz na memória do armazém noturno arde como punho manchado e escritura sagrada e ágil máscara da febre, de tal forma que nunca poderemos decifrar a angustiada fala,

Oferta

Oferta

Oferta   Saibam quantos este meu verso virem Que te amo Do amor maior Que possível for.   Oswald de Andrade – Caderno de Poesia do Aluno Oswald ( poesias reunidas) 

Pelicano

Pelicano

Pelicano   Onda que vais morrendo em nova onda, mar que vais morrendo noutro mar, assim a minha vida se desprenda e do meu sumo escorra a vida para as bocas que se finam de desejar.   Ó dia

A Coragem

A Coragem

A Coragem   Não sejas nunca medroso! Fraco embora, tem coragem! Para fazer a viagem Da vida, sem hesitar,   É preciso, de alma forte, Sem ostentar valentia, Dominar a covardia, Para o perigo enfrentar.   O medo é

Cansado de Certos Momentos

Cansado de Certos Momentos

Cansado de Certos Momentos   Foi-se tudo como areia fina esgueirando-se pelos dedos. Mãe! aqui me tens, metade de mim, sem saber que metade me pertence. Aqui me tens, de gestos saqueados, onde resta a saudade de ti e