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A pequena balada de Plóvdiv
Nicolás Guillén23 de junho de 2016(Bulgária) Na velha povoação de Plóvdiv, bem longe, lá, meu coração morreu uma noite e nada mais. Uma longa mirada verde, bem longe, lá, úmidos lábios proibidos e nada mais. O céu búlgaro brilhava, bem longe, lá, cheio de trêmulas estrêlas e nada mais. Oh! lentos passos pela rua, bem longe, […]
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POMAR ABANDONADO
Ribeiro Couto23 de junho de 2016No pomar abandonado onde pessegueiros velhos se curvam para o chão, cabras ávidas, de pé nas patas traseiras, quebram galhos cobertos de frutos verdes e ficam a roer tranquilamente as folhas. Os cabritinhos lamentosos andam em volta das mães indiferentes. Às vezes atiram-se às tetas úberes e mamam, aos trancos do focinho sequioso. […]
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A BOIADA
Humberto de Campos9 de junho de 2016A caminho dos portos e dos curros, fazendo curva ou retidões de réguas, desce a boiada, aos corcovões e esturros, vencendo estradas de noventa léguas. Vem das pastagens de Inhamuns*. E, entre urros, a poeira, e as filas de alazões e de éguas, erguem-se dorsos, babam-se chamurros, chocam-se chifres, num fragor sem tréguas. […]
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