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Prosa@Poesia
A Guerra foi declarada

A Guerra foi declarada

A Guerra foi declarada     Edição da noite! Da Noite! Da noite! Itália! Alemanha! Áustria! Sobre a praça apertada numa sinistra faixa escorre, purpúrea, a torrente de sangue.   Em sangue está a boca de um café, purpúrea

Como sapato molhado nos pés

Como sapato molhado nos pés

Como sapato molhado nos pés Foto: Debaixo de chuva de Beatriz Mendes   Hoje, ela comparava-se àquela tempestade que caiu em plena manhã, começo de semana caótica no trânsito da cidade. Na paisagem cinza e molhada, a água descia

Un poema para Hugo Chávez

Un poema para Hugo Chávez

Un poema para Hugo Chávez   Al pueblo venezolano dedico Desde aquí, desde el blanco de la Cordillera, Desde el verde de la Amazonía, Desde aquí, desde el Sur de las Américas, Se oye un largo suspiro de alivio

Ivan o Terrível no Alentejo

Ivan o Terrível no Alentejo

Ivan o Terrível no Alentejo     Foi exibido pela primeira vez nesta aldeia não longe do Torrão          onde nasceu Bernardim Ivan o Terrível         O écran era um lençol enorme estendido como um olho branco entre dois sobreiros  

A uma hora da manhã

A uma hora da manhã

A uma hora da manhã     Enfim, só! Ouve-se apenas o rolar das rodas dos fiacres atrasados e alquebrados.  Durante algumas horas nós possuiremos o silencio, senão o repouso.  Enfim a tirania da face humana desapareceu e só

Século

Século

Século   Meu século, besta minha, quem te olhará nas pupilas duras, quem soldará com o próprio sangue as vértebras de duas centúrias? O sangue construtor irradia da garganta das coisas da terra, no dealbar de um novo dia

Ladra de Lua

Ladra de Lua

Ladra de Lua   Por aqui a Lua anda estupenda. Ela paira impune sobre as casas da rua onde moro, e deixa as pedras do chão com o brilho roubado. Tudo fica fantasmagoricamente iluminado, cheio de vida perolada. Meus

Hugo Chávez (poema)

Ao povo venezuelano dedico   Daqui do branco da Cordilheira, Do verde da Amazônia, Daqui do Sul das Américas, Ouve-se um longo suspiro de alívio Vindo dos pulmões do Império. Mas, os morros de Caracas Se movem aos solavancos

O Anjo

O Anjo

O Anjo     Veio chegando, e tão leve, que eu nunca pude saber se era do céu ou da terra. E Deus não quis me dizer.     Ficou sempre do meu lado, asas tristes, mãos caídas. Tem

Teatro de Sombras

Teatro de Sombras

  Teatro de Sombras   Era um frescor de água profunda A tentação do esquecimento.   Tua alma eleita para a música Se regando, se perdendo, Náiade num rio Antes de existir no tempo.   – Agora sonha, poeta,