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Prosa@Poesia
Velhas Árvores

Velhas Árvores

  Velhas Árvores    Olha estas velhas árvores, mais belas Do que as árvores moças, mais amigas, Tanto mais belas quanto mais antigas, Vencedoras da idade e das procelas… O homem, a fera e o inseto, à sombra delas

Bom Futuro

Bom Futuro

Bom Futuro Imagine uma pequena aldeia (pra não dizer povoado) chamada ‘Bom Futuro’, onde uma gente simples e simpática luta com fé na vida, ri quando às vezes devia chorar à espera de melhores dias sabendo antecipadamente que a

A Lua e o meu olhar

A Lua e o meu olhar

A Lua e o meu olhar   A Lua redonda e ardida ilumina um céu negro que esconde mágoas oculta dores   Entre lágrimas doces e salgadas não posso ver o seu brilho Olhos encharcados, turvos Vejo sim toda

Pietà

Pietà

  Pietà    Por delicadeza Devia cada um resolver seu vestígio, Não deixar o corpo a esmo, Atravessado na passagem, Sem desejo, sem enigma.   Mas se me fica o teu corpo Eu te arrepanho nos braços Com a

Homo habilis

Homo habilis

Homo habilis   Às origens da humanidade o Homem habilidoso inventa o Trabalho Nunca dantes neste planeta malagueta Não havia acontecido coisa igual embora todas as espécies originais animália Principalmente mamíferos em geral sejam capazes De modificar a primeira

Manhã

Manhã

MANHÃ   Amanhecem os galos e horizontes. Cantam as fontes e as cores. O sol inventa, pelos montes, rebanhos, árvores e flores. Da noite – breve bicho da seda, caramujo, concha adormecida – voa, afinal, a borboleta da manhã

Compromisso

Compromisso

Compromisso   Não, nunca direi: ouvi estrelas. Ouço segredos, direi, no entanto. E se isso não causar nenhum espanto, que se danem astros e incertezas.   Também não direi: me encanto com o giro do cosmos e sua beleza.